Os ventos sopram,
Tentando trazer perfume.
As flores se abrem
Tentando mostrar as cores.
Os açoites da brisa, na noite,
Na praia,
Tentam esfriar a cuca,
Dos que passeiam,
Para esquecer as magoas.
As águas,
Por sua vez,
Tentam respingar suas gotas,
Sobre as cortinas poucas,
De grama espalhada.
E a sacada,
Quer secar as roupas,
Que soltas,
Voam.
Lembrando o tempo:
Dos bons ventos.
Quando se podia estender roupas,
Fora de casa.
ElsonMSilva
quarta-feira, 23 de setembro de 2015
terça-feira, 22 de setembro de 2015
FLOR E BUQUÊ
Tela riscada,
Pintor confuso.
Luz apagada
Gato no muro.
Livro lançado,
Literatura.
Muro Pintado,
Sua cultura.
Sinos Calados,
Ninguém na rua,
Braços cruzados,
Você na sua.
Lua encarnada,
Pedra na lua.
Rodoviária,
Prata na cuia.
Flor na estrada,
Inspiração.
Rima animada,
Composição.
Feijão de corda,
Piqui_e baião.
Som de viola,
Animação.
A matemática,
Equação.
A derivada,
Integração.
Pé de Acácia.
Rede Armada
Barriga cheia,
Légua e meia.
Peixe e muqueca
Óleo de dendê
Eu e Você:
Flor e Buquê.
Pagando pra ver.
ElsonMSilva
Pintor confuso.
Luz apagada
Gato no muro.
Livro lançado,
Literatura.
Muro Pintado,
Sua cultura.
Sinos Calados,
Ninguém na rua,
Braços cruzados,
Você na sua.
Lua encarnada,
Pedra na lua.
Rodoviária,
Prata na cuia.
Flor na estrada,
Inspiração.
Rima animada,
Composição.
Feijão de corda,
Piqui_e baião.
Som de viola,
Animação.
A matemática,
Equação.
A derivada,
Integração.
Pé de Acácia.
Rede Armada
Barriga cheia,
Légua e meia.
Peixe e muqueca
Óleo de dendê
Eu e Você:
Flor e Buquê.
Pagando pra ver.
ElsonMSilva
SE FOSSE ASSIM
Se
Preocupasse,
O que
Entristece.
Se
Considerasse o que desanima.
Se se
Pensasse no que esmorece,
Se se
Evitasse o que contamina.
Se se
Lutasse pra evitar a guerra
Se se brigasse pra se ter alegria
Se se obrigasse,
A se ter paz na Terra
Se se
ofertasse
A amor sem medida.
Se se Olhasse
Um pouco mais pro céu.
Se se
Olhasse pouco menos para trás.
Seria bom se se
Pensasse mais
Em tudo que
de melhor há na vida.
Se perceberia
Que o que se tem de bom,
Nascem de coisas,
simples de_se fazer.
Como um apertado aperto de mãos
Como um simples:
"Eu Amo Você"
ElsonMSilva
Preocupasse,
O que
Entristece.
Se
Considerasse o que desanima.
Se se
Pensasse no que esmorece,
Se se
Evitasse o que contamina.
Se se
Lutasse pra evitar a guerra
Se se brigasse pra se ter alegria
Se se obrigasse,
A se ter paz na Terra
Se se
ofertasse
A amor sem medida.
Se se Olhasse
Um pouco mais pro céu.
Se se
Olhasse pouco menos para trás.
Seria bom se se
Pensasse mais
Em tudo que
de melhor há na vida.
Se perceberia
Que o que se tem de bom,
Nascem de coisas,
simples de_se fazer.
Como um apertado aperto de mãos
Como um simples:
"Eu Amo Você"
ElsonMSilva
A FESTA DE CORES
O tempo que temos,
As horas que faltam,
As águas que passam,
As cores que vemos.
Os olhos de Vênus?
Anéis de Saturno?
Asteroides diurnos,
Sinais da Galáxia.
A estrada cósmica,
O céu estrelado?
Anel prateado,
Cordas de Plutão?
O pó de Mercúrio,
Estrela cadente,
Sol incandescente,
Ponto iluminado.
O homem ao lado,
Falando ao celular.
Querendo mandar,
Uma mensagem urgente.
De onde houver gente,
Em qualquer Cometa.
Se avexe não perca,
De ver o Planeta,
Em Festa.
De Cores.
ElsonMSilva
As horas que faltam,
As águas que passam,
As cores que vemos.
Os olhos de Vênus?
Anéis de Saturno?
Asteroides diurnos,
Sinais da Galáxia.
A estrada cósmica,
O céu estrelado?
Anel prateado,
Cordas de Plutão?
O pó de Mercúrio,
Estrela cadente,
Sol incandescente,
Ponto iluminado.
O homem ao lado,
Falando ao celular.
Querendo mandar,
Uma mensagem urgente.
De onde houver gente,
Em qualquer Cometa.
Se avexe não perca,
De ver o Planeta,
Em Festa.
De Cores.
ElsonMSilva
segunda-feira, 21 de setembro de 2015
FILHO DA PRIMAVERA
Hoje é teu_aniversário,
22 de setembro.
Que data eu bem lembro:
Primavera Inesquecível.
Despediu-se a madrugada,
Na estação desejada.
O choro da mãe cansada,
Tornou o sonho Possível.
Flores pintaram a estrada,
Folhas cobriram o chão.
E te estenderam a Mão
Só pra ver você passar.
Do parto entre os espinhos,
Foi só uma proteção,
Só os de bom coração,
Puderam se aproximar.
Os passarinhos cantavam,
insistentemente, uma canção,
E o vento, dava o refrão,
Numa sinfonia ensaiada.
Que Deus guie tua entrada,
E todas_as tuas saídas,
Por toda a tua vida,
Em toda a tua jornada.
E nunca esqueças que Deus,
Redesenhou uma Tela,
Com as flores da Primavera,
Pra colorir Tua chegada.
(Ao meu Filho, Sam).
ElsonMSilva
22 de setembro.
Que data eu bem lembro:
Primavera Inesquecível.
Despediu-se a madrugada,
Na estação desejada.
O choro da mãe cansada,
Tornou o sonho Possível.
Flores pintaram a estrada,
Folhas cobriram o chão.
E te estenderam a Mão
Só pra ver você passar.
Do parto entre os espinhos,
Foi só uma proteção,
Só os de bom coração,
Puderam se aproximar.
Os passarinhos cantavam,
insistentemente, uma canção,
E o vento, dava o refrão,
Numa sinfonia ensaiada.
Que Deus guie tua entrada,
E todas_as tuas saídas,
Por toda a tua vida,
Em toda a tua jornada.
E nunca esqueças que Deus,
Redesenhou uma Tela,
Com as flores da Primavera,
Pra colorir Tua chegada.
(Ao meu Filho, Sam).
ElsonMSilva
CANÇÃO DE AMOR E COR
Vinte e Dois de Setembro,
A Terra surge em Cores,
Planeta exulta de Amores,
De esperança, com_as Flores.
E os Amores,
Se entrelaçam,
Entre Rosas e Espinhos,
E os passarinhos,
Se agasalhando nos Ninhos,
Reformam as suas casas.
As vidraças,
Espelham a aquarela,
Que se espalha na Terra,
De Multicor Refletida.
As borboletas,
A tanto tempo sumidas,
Surgem mais coloridas,
Pintando o céu com suas asas.
E o Sol,
Sem o seu chapéu de Palha,
Reaparece em Brasa
Para saudar a Estação.
Que Surge dando risadas,
Cantarolando animada,
A sua eterna Canção:
De AMOR E COR.
ElsonMSilva
A Terra surge em Cores,
Planeta exulta de Amores,
De esperança, com_as Flores.
E os Amores,
Se entrelaçam,
Entre Rosas e Espinhos,
E os passarinhos,
Se agasalhando nos Ninhos,
Reformam as suas casas.
As vidraças,
Espelham a aquarela,
Que se espalha na Terra,
De Multicor Refletida.
As borboletas,
A tanto tempo sumidas,
Surgem mais coloridas,
Pintando o céu com suas asas.
E o Sol,
Sem o seu chapéu de Palha,
Reaparece em Brasa
Para saudar a Estação.
Que Surge dando risadas,
Cantarolando animada,
A sua eterna Canção:
De AMOR E COR.
ElsonMSilva
É PRIMAVERA
Primavera,
Prima Vera,
Vera,
Verdadeira.
Tempo de Beleza,
Na Mata: Nobreza,
Mundo vestido de flores,
Ventos fracos, Suaves, Cores,
Bons Ares,
Poder abrir a janela,
Escrever carta pra ela,
Agora tem inspiração.
Abrir o coração,
Respirar.
Pintar,
As cores do céu,
Que mostra sua plenitude.
Azul celeste,
Tomando conta do Ar.
E as Nuvens.
Finas e espalhadas,
A as Rosas
Brilhosas e encarnadas,
Vermelhas e carmesim.
Olhando pra mim.
Violetas violetas,
Misturada com branco.
Jasmim, cor de mel.
Rosas rosas.
Sem ser de Papel
Que Brotam a toda hora,
De exuberante beleza,
Mostrando Nova e Formosa,
A força da Natureza.
ElsonMSilva
Prima Vera,
Vera,
Verdadeira.
Tempo de Beleza,
Na Mata: Nobreza,
Mundo vestido de flores,
Ventos fracos, Suaves, Cores,
Bons Ares,
Poder abrir a janela,
Escrever carta pra ela,
Agora tem inspiração.
Abrir o coração,
Respirar.
Pintar,
As cores do céu,
Que mostra sua plenitude.
Azul celeste,
Tomando conta do Ar.
E as Nuvens.
Finas e espalhadas,
A as Rosas
Brilhosas e encarnadas,
Vermelhas e carmesim.
Olhando pra mim.
Violetas violetas,
Misturada com branco.
Jasmim, cor de mel.
Rosas rosas.
Sem ser de Papel
Que Brotam a toda hora,
De exuberante beleza,
Mostrando Nova e Formosa,
A força da Natureza.
ElsonMSilva
PRIMAVERA DIFERENTE
A Primavera Chegou,
As flores estão chegando.
Os Pássaros se alvoroçando.
As praças se alegrando.
Vamos, nesse ano,
Fazer diferente.
O tempo está ficando muito quente,
É verdade.
Por Isso Mesmo
Vamos amar mais, e de verdade,
A grama que agente pisa.
O ar que todo mundo respira.
O verde que embeleza o campo e a cidade.
Os rios,
As correntezas.
As cachoeiras.
As montanhas,
As serras.
Cuidar melhor,
De Todas elas.
Aproveitar esse tempo,
Pra refletir sobre Nosso Planeta
Nossa Morada.
Nosso Berçário.
Que Nessa Primavera,
Possamos fazer o contrário,
Sentirmo-nos
Parte Dele,
E não:
Seu Usuário.
eLSOnMSilva
As flores estão chegando.
Os Pássaros se alvoroçando.
As praças se alegrando.
Vamos, nesse ano,
Fazer diferente.
O tempo está ficando muito quente,
É verdade.
Por Isso Mesmo
Vamos amar mais, e de verdade,
A grama que agente pisa.
O ar que todo mundo respira.
O verde que embeleza o campo e a cidade.
Os rios,
As correntezas.
As cachoeiras.
As montanhas,
As serras.
Cuidar melhor,
De Todas elas.
Aproveitar esse tempo,
Pra refletir sobre Nosso Planeta
Nossa Morada.
Nosso Berçário.
Que Nessa Primavera,
Possamos fazer o contrário,
Sentirmo-nos
Parte Dele,
E não:
Seu Usuário.
eLSOnMSilva
domingo, 20 de setembro de 2015
TEMPO CANIVETE AFIADO
Que tempo será esse, Hein?
Das máquinas em disparada,
Das ruas abandonadas,
Gente dormindo nas redes,
Sociais.
Com_os mares,
Perdendo seus sais,
E os rios, os seus minerais,
E os Pais?
Os seus filhos.
E os filhos?
Seus brilhos.
Amarelando nos quartos.
Como sapatos,
Largados ao frio.
Que tempo é esse, Hein?
De pensamentos distantes,
De gente boa falante,
Que fala tudo, de nada.
De trilha quente no asfalto,
Semáforo de_hemoglobina.
Com os Meninos na esquina.
E as meninas na Praça
Limpeza de Pára-brisa,
De preço facilitado,
Maquineta de cartão:
O Canivete afiado.
eLSOnMSilva
Das máquinas em disparada,
Das ruas abandonadas,
Gente dormindo nas redes,
Sociais.
Com_os mares,
Perdendo seus sais,
E os rios, os seus minerais,
E os Pais?
Os seus filhos.
E os filhos?
Seus brilhos.
Amarelando nos quartos.
Como sapatos,
Largados ao frio.
Que tempo é esse, Hein?
De pensamentos distantes,
De gente boa falante,
Que fala tudo, de nada.
De trilha quente no asfalto,
Semáforo de_hemoglobina.
Com os Meninos na esquina.
E as meninas na Praça
Limpeza de Pára-brisa,
De preço facilitado,
Maquineta de cartão:
O Canivete afiado.
eLSOnMSilva
O GATO SIAMÊS
Amores,
Dissabores,
Tremores de Nostalgia.
Notícias dos terremotos,
Que abalam
As relações das pessoas.
A paciência que se esgota.
A inteligência em Decadência.
O amor que morre a cada dia.
A harmonia que se espera,
A melodia que irrita,
Em lugar do encanto.
O canto,
Dos motores dos carros,
Ao meio dia.
Em lugar dos pássaros.
Que dormem agora
Nas calhas de concreto armado.
Calados,
Porque só comem ração.
Que sobra do cão,
E do gato que mia.
Siamês.
Que só falta falar Inglês.
eLSOnMSilva
Dissabores,
Tremores de Nostalgia.
Notícias dos terremotos,
Que abalam
As relações das pessoas.
A paciência que se esgota.
A inteligência em Decadência.
O amor que morre a cada dia.
A harmonia que se espera,
A melodia que irrita,
Em lugar do encanto.
O canto,
Dos motores dos carros,
Ao meio dia.
Em lugar dos pássaros.
Que dormem agora
Nas calhas de concreto armado.
Calados,
Porque só comem ração.
Que sobra do cão,
E do gato que mia.
Siamês.
Que só falta falar Inglês.
eLSOnMSilva
A ROTA DOS CANIBAIS
Porque Não exalam os Perfumes,
Da ALegria nas Praças.
Porque TORnou-se em Fumaça
o acordo dos gOVERnantes.
Porque os ALtofalantes,
jÁ Não festejam Mais
pORque os nOssos JORnais
Temem_a cHegada dA fOME.
Porque não mais houVE Festas,
DO povo rindo Na rua.
Porque a BAndeira Tremula,
Com sua Letra Apagada.
Porque Os Boêmios SUmiram,
E os violões Se calaram.
Até os Torcedores cançaRam,
Porque seus Times não GAnham.
O nosso Azul turquesa,
Nosso Verde Colossal
O Amarelo Nobreza,
Nossas reservas de Sal,
E de Ouro,
E de Petróleo,
E de Sonhos.
Que nos faltasse alegria,
O nosso orguLHO traído,
mAS VER o povo OPRimido
Na Rota dos cANIbais.
Dói de Mais.
Pros que SOnharam com A pAZ,
dA Pátria dos Incluídos.
O que Pensam,
Disso,
Nossos Heróis,
Que numa Guerra Atroz,
Atiram contra Nós Mesmos.
eLSOnMSilva
Da ALegria nas Praças.
Porque TORnou-se em Fumaça
o acordo dos gOVERnantes.
Porque os ALtofalantes,
jÁ Não festejam Mais
pORque os nOssos JORnais
Temem_a cHegada dA fOME.
Porque não mais houVE Festas,
DO povo rindo Na rua.
Porque a BAndeira Tremula,
Com sua Letra Apagada.
Porque Os Boêmios SUmiram,
E os violões Se calaram.
Até os Torcedores cançaRam,
Porque seus Times não GAnham.
O nosso Azul turquesa,
Nosso Verde Colossal
O Amarelo Nobreza,
Nossas reservas de Sal,
E de Ouro,
E de Petróleo,
E de Sonhos.
Que nos faltasse alegria,
O nosso orguLHO traído,
mAS VER o povo OPRimido
Na Rota dos cANIbais.
Dói de Mais.
Pros que SOnharam com A pAZ,
dA Pátria dos Incluídos.
O que Pensam,
Disso,
Nossos Heróis,
Que numa Guerra Atroz,
Atiram contra Nós Mesmos.
eLSOnMSilva
sábado, 19 de setembro de 2015
MULHERES DO CORTE DA CANA
ANTES QUE SEJA PROIBIDO
Bom,
É o Tom.
Jobim,
Ou do SOm,
do Acordeon,
DE Bastião.
De Belo Jardim.
Bom,
É o BAIÃO.
De DOis,
De fEIJão com ArrOZ.
Ou de GonzagÃO.
No palhoÇÃO,
eM oURICURI.
bOM é Aqui.
No CEArá.
Onde a Terra é quente mas ChOVE.
oNDE aGENte Geme mais Não MorrE.
cOM reCEIO DE cHEIA.
oNDE A PANela é Cheia,
De CUscuz de Milho.
Vou embora Pra Lá.
Buscar um Pé de Juá.
Pra arMAR miha ReDE.
Num LUgar EScondiDO
E COXILAR.
aNTES QUE SEja Proibido.
eLSOnMSilva
É o Tom.
Jobim,
Ou do SOm,
do Acordeon,
DE Bastião.
De Belo Jardim.
Bom,
É o BAIÃO.
De DOis,
De fEIJão com ArrOZ.
Ou de GonzagÃO.
No palhoÇÃO,
eM oURICURI.
bOM é Aqui.
No CEArá.
Onde a Terra é quente mas ChOVE.
oNDE aGENte Geme mais Não MorrE.
cOM reCEIO DE cHEIA.
oNDE A PANela é Cheia,
De CUscuz de Milho.
Vou embora Pra Lá.
Buscar um Pé de Juá.
Pra arMAR miha ReDE.
Num LUgar EScondiDO
E COXILAR.
aNTES QUE SEja Proibido.
eLSOnMSilva
NOTÍCIAS NOVAS VELHAS
Estou cansado de notícias Novas Velhas.
COmo aquelas que falam de milhares
De crianças nas Ruas.
De Milhares de Imigrantes,
Fugindo das Lutas,
De milhares de mulheres sendo desrespeitadas.
De Homens viajando pelos Ares,
Em busca de novos Planetas.
De navios buscando Estrelas,
Do mar.
Com sinais de COmetas, nas suas pernas.
De centenas de Raios de luz no Céu.
Querendo dizer algo,
E não dizem.
Antes que deslizem pelos dedos,
As chances de Escapar na Terra.
Notícias de Guerra.
De Selvas inteiras sendo destruídas,
De milhares de Cercas sendo construídas.
De milhares de botes afundando no Mar.
Vou Recolher minha ANTena.
CANcelar minha assinatura Digital.
Não vou ver mais o jornal.
Nem das sete nem das dez.
Vou plantar uma planta na varanda.
Que dê flores de todas as cores.
vOU RECOrdar dos Amores,
De Vinicius em CoPAcabana.
Vou descansar a Cuca,
Lembrando de NAda.
Descer AS eSCAdas do décimo ANDar.
E ficar lá em BAIXO.
coM os pÉS na Areia.
Esperando a Sereia.
Tomar banho de MAR.
eLSOnMSilva
COmo aquelas que falam de milhares
De crianças nas Ruas.
De Milhares de Imigrantes,
Fugindo das Lutas,
De milhares de mulheres sendo desrespeitadas.
De Homens viajando pelos Ares,
Em busca de novos Planetas.
De navios buscando Estrelas,
Do mar.
Com sinais de COmetas, nas suas pernas.
De centenas de Raios de luz no Céu.
Querendo dizer algo,
E não dizem.
Antes que deslizem pelos dedos,
As chances de Escapar na Terra.
Notícias de Guerra.
De Selvas inteiras sendo destruídas,
De milhares de Cercas sendo construídas.
De milhares de botes afundando no Mar.
Vou Recolher minha ANTena.
CANcelar minha assinatura Digital.
Não vou ver mais o jornal.
Nem das sete nem das dez.
Vou plantar uma planta na varanda.
Que dê flores de todas as cores.
vOU RECOrdar dos Amores,
De Vinicius em CoPAcabana.
Vou descansar a Cuca,
Lembrando de NAda.
Descer AS eSCAdas do décimo ANDar.
E ficar lá em BAIXO.
coM os pÉS na Areia.
Esperando a Sereia.
Tomar banho de MAR.
eLSOnMSilva
LÁGRIMAS NOS OLHOS
Virão depois,
Ou já vieram?
Já nasceram, cresceram e morreram?
Ou se perderam.
Os pensamentos,
As palavras,
As pisadas,
Deixam experiências,
Assim como a pesquisa,
Deixa a ciência,
Cheia de Novidades.
E as cidades,
A impaciência,
Ou a Paciência,
Dos sábios que tiram proveito.
Mas os becos,
Que falam,
E mais alto,
Dos que os Livros,
E os sentidos,
Mais alto do que os ouvidos,
E o medo,
Mais que o ocorrido.
Não faz sentido.
Aonde estão escondidos,
Os pensamentos dos
Vividos.
Que por obrigação,
Devem ensinar aos mais novos.
O que aprenderam nos erros,
Quando buscavam acertos.
Que lhes livraram de dores,
Que lhes mostraram as COres
Para que os que venham
Aprendam a olhar mais pras flores.
E poupem lágrimas nos Olhos.
eLSOnMSilva
Ou já vieram?
Já nasceram, cresceram e morreram?
Ou se perderam.
Os pensamentos,
As palavras,
As pisadas,
Deixam experiências,
Assim como a pesquisa,
Deixa a ciência,
Cheia de Novidades.
E as cidades,
A impaciência,
Ou a Paciência,
Dos sábios que tiram proveito.
Mas os becos,
Que falam,
E mais alto,
Dos que os Livros,
E os sentidos,
Mais alto do que os ouvidos,
E o medo,
Mais que o ocorrido.
Não faz sentido.
Aonde estão escondidos,
Os pensamentos dos
Vividos.
Que por obrigação,
Devem ensinar aos mais novos.
O que aprenderam nos erros,
Quando buscavam acertos.
Que lhes livraram de dores,
Que lhes mostraram as COres
Para que os que venham
Aprendam a olhar mais pras flores.
E poupem lágrimas nos Olhos.
eLSOnMSilva
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
MÁQUINA DISFARÇADA
ERa Só o que faltava,
Na luta pela vitória,
Querendo driblar o Destino.
Um Pai leva Seu menino.
Protegendo-O nos seus Braços.
Escapou da Guerra Armada
Da TroPA Enfileirada
cORREU atrás do seu SEU SONHO,
Esbarrou numa Cilada.
Uma Máquina disfarçada.
Com o intuito de Mostrar,
A quem quisesse Olhar
A fuga tão desejada.
O Pai,
Disposto ao Perigo,
Corria com o seu Filho.
Furando todas as Barreiras.
Carregando Seu Menino.
Que Dó.
FaltandO uM pASSO SÓ,
Quasse vencidas trincheiras
De onde Não esperava,
Apareceu-lhe a Surpresa.
Do LaDO InESPERAdo.
JÁ Vendo na sua frente
O Seu pLANO Concluído,
A Máquina deu-lhe uma Rasteira.
Jogando no Chão Abatido
O Pai, e sua CRianÇA
E_ seu SONHo DesTRUÍdo.
eLSOnMSilva
Na luta pela vitória,
Querendo driblar o Destino.
Um Pai leva Seu menino.
Protegendo-O nos seus Braços.
Escapou da Guerra Armada
Da TroPA Enfileirada
cORREU atrás do seu SEU SONHO,
Esbarrou numa Cilada.
Uma Máquina disfarçada.
Com o intuito de Mostrar,
A quem quisesse Olhar
A fuga tão desejada.
O Pai,
Disposto ao Perigo,
Corria com o seu Filho.
Furando todas as Barreiras.
Carregando Seu Menino.
Que Dó.
FaltandO uM pASSO SÓ,
Quasse vencidas trincheiras
De onde Não esperava,
Apareceu-lhe a Surpresa.
Do LaDO InESPERAdo.
JÁ Vendo na sua frente
O Seu pLANO Concluído,
A Máquina deu-lhe uma Rasteira.
Jogando no Chão Abatido
O Pai, e sua CRianÇA
E_ seu SONHo DesTRUÍdo.
eLSOnMSilva
quinta-feira, 17 de setembro de 2015
RELÓGIO DE CATEDRAL
MENSAGENS CODIFICADAS
Um cajueiro Eletrônico,
Um Piquizeiro ASSombrado.
Um tORNOzelo qUEbrado.
Um telefone Platônico.
Uma cabeleira AssanHADA.
cABIDE com Biotônico.
Caneta Esférica Quadrada.
Saleira com mICROFONE.
Porteira com cadEADO.
Chamada de INterfoNE.
CarteiRO Elerizado.
bILHETE com Codinome.
MensageNS CODIFICadaS,
Na lista de TeleFONE.
mANDEI NO rÁDIO MensaGENS.
hÁ DIAS ninguém respONDE.
Tô com Interesse DanaDO.
dE SABer qual o teu Nome.
eLSOnMSilva
Um Piquizeiro ASSombrado.
Um tORNOzelo qUEbrado.
Um telefone Platônico.
Uma cabeleira AssanHADA.
cABIDE com Biotônico.
Caneta Esférica Quadrada.
Saleira com mICROFONE.
Porteira com cadEADO.
Chamada de INterfoNE.
CarteiRO Elerizado.
bILHETE com Codinome.
MensageNS CODIFICadaS,
Na lista de TeleFONE.
mANDEI NO rÁDIO MensaGENS.
hÁ DIAS ninguém respONDE.
Tô com Interesse DanaDO.
dE SABer qual o teu Nome.
eLSOnMSilva
MEU CORAÇÃO E O TEU
Contagem do TEmPO
REGREdida,
ou REGREssiva.
Cor de vIDa: ESPErança.
Do cabelo: DUas tranças.
Mãe gestante: A criança.
Soledade, PAraíba.
Óleo fino: Copaíba.
Mangue SECO:
Água limpa.
Caminhão,
Pipa D'água.
Boiadeiro:
Pó de Estrada.
Coração: Uma flechada.
O meu e o teu.
Pregado na Porta
Da gELADERIA.
oU na CarteiRA
Amassada.
REGREdida,
ou REGREssiva.
Cor de vIDa: ESPErança.
Do cabelo: DUas tranças.
Mãe gestante: A criança.
Soledade, PAraíba.
Óleo fino: Copaíba.
Mangue SECO:
Água limpa.
Caminhão,
Pipa D'água.
Boiadeiro:
Pó de Estrada.
Coração: Uma flechada.
O meu e o teu.
Pregado na Porta
Da gELADERIA.
oU na CarteiRA
Amassada.
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
FIO DA NAVALHA
Se eu soubesse que indo,
Eu voltava.
QUE Me perdendo,
Me achava.
Se eu soubesse que o vestido de Maria,
Valia mais do que a passagem.
Se eu soubesse da visagem,
que assombra os caminhantes,
É mais leve que o barbante,
Que Mané tem nas sandálias.
Que o fIO da NaVAlha,
É de ferro enfraquecido.
E que as asas do vampiro,
São de cera misturada.
Se eu soubesse que a vida,
É igual às engrenagens,
Do_engenho de fazer cana,
De Zeca de Soledade.
Se eu soubesse que o pano,
Do lenço de MariQUINHA,
Já dura mais de 10 aNos.
De sol, chuva e estrada.
Tinha arrumado a MaLA
Deixaria o desespero,
Tchau PRO Rio de Janeiro
ia ver MinHA AmaDA.
eLSONMiraNDA
Eu voltava.
QUE Me perdendo,
Me achava.
Se eu soubesse que o vestido de Maria,
Valia mais do que a passagem.
Se eu soubesse da visagem,
que assombra os caminhantes,
É mais leve que o barbante,
Que Mané tem nas sandálias.
Que o fIO da NaVAlha,
É de ferro enfraquecido.
E que as asas do vampiro,
São de cera misturada.
Se eu soubesse que a vida,
É igual às engrenagens,
Do_engenho de fazer cana,
De Zeca de Soledade.
Se eu soubesse que o pano,
Do lenço de MariQUINHA,
Já dura mais de 10 aNos.
De sol, chuva e estrada.
Tinha arrumado a MaLA
Deixaria o desespero,
Tchau PRO Rio de Janeiro
ia ver MinHA AmaDA.
eLSONMiraNDA
ESQUECER DE TUDO
Sonhos e Bagulhos,
Entalhes e Entulhos,
Detalhes e Barulhos.
PlanaALTO e AltitUDe,
AssALTO e AtitUDe.
Herança e TeRRa.
Pavio e VeLA,
Preto, Branco e AquareLA,
Bom de Papo e CinderELA.
ViadutTO e PassareLA.
MaLDADE e MaNIvela.
Rio BrANCO e MaNAUS,
Acalanto, PrimaVERA.
dOIS DE cOPAS
tRÊS DE pAUS.
aRCOÍRIS,
mENInice.
Quem me dera.
As doidices dA vELHICE
dE Eunice.
Que esqueceu de Tudo
Que fOI rUIM.
e OUTRAS CoisaS TaIS.
iA
E Não Voltava MaiS.
eLSONMirANDA
Entalhes e Entulhos,
Detalhes e Barulhos.
PlanaALTO e AltitUDe,
AssALTO e AtitUDe.
Herança e TeRRa.
Pavio e VeLA,
Preto, Branco e AquareLA,
Bom de Papo e CinderELA.
ViadutTO e PassareLA.
MaLDADE e MaNIvela.
Rio BrANCO e MaNAUS,
Acalanto, PrimaVERA.
dOIS DE cOPAS
tRÊS DE pAUS.
aRCOÍRIS,
mENInice.
Quem me dera.
As doidices dA vELHICE
dE Eunice.
Que esqueceu de Tudo
Que fOI rUIM.
e OUTRAS CoisaS TaIS.
iA
E Não Voltava MaiS.
eLSONMirANDA
A PUPILA DOS GATOS
Noite fria
Ventania.
Dos que navegam águas profundas.
A vida ensina.
Que o que fascina,
Não é a noite,
Nem o dia.
Mas as águas calmas.
Os que Lutaram,
Crescem,
Ao passo dos que se ENTREGAM
mORREM.
O que viria, e não veio
Virou Outrora,
De tempos,
Da memória.
e Não Voam mais
Pelas luzes da retina.
Sem ter medo da neblina,
Que a chuva Faz.
Os que não andam sozinhos.
E nos desatinos.
Olham pra trás.
Evitam gemidos.
São parecidos,
Com a pupila do GAto eSCOndido.
Que AFiNa ao escurecer.
Pra ver a noite Melhor.
ElsonMiranda
Ventania.
Dos que navegam águas profundas.
A vida ensina.
Que o que fascina,
Não é a noite,
Nem o dia.
Mas as águas calmas.
Os que Lutaram,
Crescem,
Ao passo dos que se ENTREGAM
mORREM.
O que viria, e não veio
Virou Outrora,
De tempos,
Da memória.
e Não Voam mais
Pelas luzes da retina.
Sem ter medo da neblina,
Que a chuva Faz.
Os que não andam sozinhos.
E nos desatinos.
Olham pra trás.
Evitam gemidos.
São parecidos,
Com a pupila do GAto eSCOndido.
Que AFiNa ao escurecer.
Pra ver a noite Melhor.
ElsonMiranda
AS NOVAS VELHAS DO SUL
O vento que sopra sobre nosso céu,
Traz novas vindas do Sul.
Que o planeta, lá está menos azul,
"Chocaante", Não!
As geleiras agora são chão.
Os leões marinheiros desapareceram,
Então o perigo está menor.
Os Pinguins,
Só andam sós.
Está mais fácil Fotografar.
O frio diminuiu, três graus,
Parece pouco, mas
Dá pra navegar de jet ski.
Ao meio dia, sem Blusão.
Na Patagônia,
Dá até pra surfar,
Naquele mar,
Onde andávamos de trenó.
Que Nó.
Veja Só.
ElsonMiranda
Traz novas vindas do Sul.
Que o planeta, lá está menos azul,
"Chocaante", Não!
As geleiras agora são chão.
Os leões marinheiros desapareceram,
Então o perigo está menor.
Os Pinguins,
Só andam sós.
Está mais fácil Fotografar.
O frio diminuiu, três graus,
Parece pouco, mas
Dá pra navegar de jet ski.
Ao meio dia, sem Blusão.
Na Patagônia,
Dá até pra surfar,
Naquele mar,
Onde andávamos de trenó.
Que Nó.
Veja Só.
ElsonMiranda
terça-feira, 15 de setembro de 2015
VERSO SURDO MUDO
Quantas letras
Necessita-se,
Para se escrever Palavras,
Que sem se ouvir sua fala,
Diga mais do que é preciso.
Quantos sinos lá na Praça,
Soem silêncio, sozinhos.
Quantos pássaros, nos ninhos,
Quantas plantas na sacada.
Quantos fogos de artifício,
Quantas estrelas fagulhas,
Quantas esquinas de rua,
Quanta estrada esburacada.
Quantos risos desmedidos,
Quantas léguas desvairadas,
Quantas fotos coloridas,
Quantos bancos na calçada.
Quantos risos de criança,
Quantas caras disfarçadas,
Quantos amigos sumidos,
Quanta história mal contada.
Quantas redes na varanda,
Quanta casa abandonada.
Quantas Rimas no Meu Verso.
Que Cantam sem dizer Nada.
E dizem Tudo,
Sendo MUDO.
ElsonMiranda
Necessita-se,
Para se escrever Palavras,
Que sem se ouvir sua fala,
Diga mais do que é preciso.
Quantos sinos lá na Praça,
Soem silêncio, sozinhos.
Quantos pássaros, nos ninhos,
Quantas plantas na sacada.
Quantos fogos de artifício,
Quantas estrelas fagulhas,
Quantas esquinas de rua,
Quanta estrada esburacada.
Quantos risos desmedidos,
Quantas léguas desvairadas,
Quantas fotos coloridas,
Quantos bancos na calçada.
Quantos risos de criança,
Quantas caras disfarçadas,
Quantos amigos sumidos,
Quanta história mal contada.
Quantas redes na varanda,
Quanta casa abandonada.
Quantas Rimas no Meu Verso.
Que Cantam sem dizer Nada.
E dizem Tudo,
Sendo MUDO.
ElsonMiranda
segunda-feira, 14 de setembro de 2015
CANÁRIO ELETRÔNICO
Códigos secretos que invadem as redes,
E as redes da minha varanda.
Que atrapalham a minha sesta.
Ao meio dia enquanto descanso.
As confusões das nações em guerra,
Que invadem a minha sala,
Pela som da janela do vizinho.
E que amedrontam meu Canário.
Que canta sozinho,
Toda vez que alguém faz barulho.
Eletrônico, só come Pilha.
Alcalina AA.
E dormindo sonho,
Como se estivesse acordado.
Correndo pelos caminhos,
Comendo Feijão com pimentAA.
Sentado nas voadeira do Rio Madeira,
Pescando Ouro.
Pra fazer um anel pra minha Amada.
E um besouro
Pro menino.
Que não sabe nada ainda,
Que estamos em crise.
Nem que vou fechar a Janela.
Pra não saber de Nada.
ElsonMiranda
E as redes da minha varanda.
Que atrapalham a minha sesta.
Ao meio dia enquanto descanso.
As confusões das nações em guerra,
Que invadem a minha sala,
Pela som da janela do vizinho.
E que amedrontam meu Canário.
Que canta sozinho,
Toda vez que alguém faz barulho.
Eletrônico, só come Pilha.
Alcalina AA.
E dormindo sonho,
Como se estivesse acordado.
Correndo pelos caminhos,
Comendo Feijão com pimentAA.
Sentado nas voadeira do Rio Madeira,
Pescando Ouro.
Pra fazer um anel pra minha Amada.
E um besouro
Pro menino.
Que não sabe nada ainda,
Que estamos em crise.
Nem que vou fechar a Janela.
Pra não saber de Nada.
ElsonMiranda
QUAL A PALAVRA?
Qual Palavra
Pode ser dita em Caribenho,
De Moçambique a Alabamba:
Da Indonésia à Alemanha?
De Portugal à Espanha?
Ou em qualquer outro idioma,
Ou nação.
Sozinha é uma canção,
Corre nas veias do "Coração".
Também nas senhas do "Cartão".
É à prova
De Bala, Inclusive de Canhão.
Bate como os ponteiros do relógio,
Da torre de Londres,
Ou dos Museus de La Paz.
Ao meio dia, marcam o início, meio e fim.
E seguem em PAZ.
Em Guarani: "RO HAIHU"
Em Javanês:"Aku tresna sampeyan"
BUSCA, Bom RAPAZ.
BUSCA.
E FALA PRA MOÇA QUE TU AMAS.
ElsonMiranda
Pode ser dita em Caribenho,
De Moçambique a Alabamba:
Da Indonésia à Alemanha?
De Portugal à Espanha?
Ou em qualquer outro idioma,
Ou nação.
Sozinha é uma canção,
Corre nas veias do "Coração".
Também nas senhas do "Cartão".
É à prova
De Bala, Inclusive de Canhão.
Bate como os ponteiros do relógio,
Da torre de Londres,
Ou dos Museus de La Paz.
Ao meio dia, marcam o início, meio e fim.
E seguem em PAZ.
Em Guarani: "RO HAIHU"
Em Javanês:"Aku tresna sampeyan"
BUSCA, Bom RAPAZ.
BUSCA.
E FALA PRA MOÇA QUE TU AMAS.
ElsonMiranda
domingo, 13 de setembro de 2015
MARCHA LENTA
Percebe,
Reivindicamos um novo Poema.
Uma nova forma de fazer Poesia.
Uma transformação necessária.
Trazer pra forma literária,
Os traços de Lata dos nossos dias.
Dos meninos brincando de skate na Praça,
Dos macacos de pelúcia,
Nas vitrines vitrificadas,
Dos Sopping center's, da Lapa,
Ou dos Retrôs da Freguesia.
Um movimento que una os Tamboretes
Das casas de Triunfo,
Até os assentos infláveis dos Turbos Ultrassônicos.
Que é o que somos.
Vivemos o mundo na ponta dos Dedos,
E nos afundamos em Infindos Segredos.
Morreremos cedo, talvez.
Ou tarde demais.
Nada tem sido capaz,
De nos fazer decifrar tão grande velocidade.
Que nos arrasta nas cidades,
Ou nas roças Energizadas, Globais.
Precisamos de uma natureza fina.
Pra entender o dilema do Pianista tocando valsa,
Nos teatros da Argentina.
E dos meninos tocando violino, em São Caetano.
E da natureza Grossa, para ver os meninos se afogando,
Nas águas frias da Turquia.
Esse é meu verso.
O novo verso.
Que narre agora o que a rua cala.
E grite na rima o que o ninguém fala.
De tanto ver a engrenagem.
Operar em reversão.
E o carro da ARTE andar na Contra Mão,
E em Marcha LENTA.
ElsonMiranda
Reivindicamos um novo Poema.
Uma nova forma de fazer Poesia.
Uma transformação necessária.
Trazer pra forma literária,
Os traços de Lata dos nossos dias.
Dos meninos brincando de skate na Praça,
Dos macacos de pelúcia,
Nas vitrines vitrificadas,
Dos Sopping center's, da Lapa,
Ou dos Retrôs da Freguesia.
Um movimento que una os Tamboretes
Das casas de Triunfo,
Até os assentos infláveis dos Turbos Ultrassônicos.
Que é o que somos.
Vivemos o mundo na ponta dos Dedos,
E nos afundamos em Infindos Segredos.
Morreremos cedo, talvez.
Ou tarde demais.
Nada tem sido capaz,
De nos fazer decifrar tão grande velocidade.
Que nos arrasta nas cidades,
Ou nas roças Energizadas, Globais.
Precisamos de uma natureza fina.
Pra entender o dilema do Pianista tocando valsa,
Nos teatros da Argentina.
E dos meninos tocando violino, em São Caetano.
E da natureza Grossa, para ver os meninos se afogando,
Nas águas frias da Turquia.
Esse é meu verso.
O novo verso.
Que narre agora o que a rua cala.
E grite na rima o que o ninguém fala.
De tanto ver a engrenagem.
Operar em reversão.
E o carro da ARTE andar na Contra Mão,
E em Marcha LENTA.
ElsonMiranda
SEM LENÇO E SEM DOCUMENTO
Canto contos desse tempo,
E os trilhos do metrô,
São as cordas.
Do instrumento.
Que enviam mensagens ao vento.
Como sons de celular,
E as linhas de alta tensão.
Conduzem o pensamento.
Sem destino pra chegar.
Não tenho lema,
Nem antigo nem novo.
Porque me perdi com o povo.
Que tenta se encontrar
Um povo filho da pressa.
Se não corre,
Morre.
Porque o tempo corre
Muito depressa
E não espera por ninguém.
E ninguém conta.
Ninguém se encontra.
E vamos nessa Lida Tonta.
Como a palha ao vento.
Sem lenço e sem documento.
Aonde a vida nos levar.
ElsonMiranda
E os trilhos do metrô,
São as cordas.
Do instrumento.
Que enviam mensagens ao vento.
Como sons de celular,
E as linhas de alta tensão.
Conduzem o pensamento.
Sem destino pra chegar.
Não tenho lema,
Nem antigo nem novo.
Porque me perdi com o povo.
Que tenta se encontrar
Um povo filho da pressa.
Se não corre,
Morre.
Porque o tempo corre
Muito depressa
E não espera por ninguém.
E ninguém conta.
Ninguém se encontra.
E vamos nessa Lida Tonta.
Como a palha ao vento.
Sem lenço e sem documento.
Aonde a vida nos levar.
ElsonMiranda
sábado, 12 de setembro de 2015
VÔO DA IMAGINAÇÃO
Voa Imaginação,
Apressa o teu passo ligeiro.
Teu sorriso bem faceiro,
Que se esconde da mágoa.
Voa tempo trigueiro,
Os ventos sopram tuas tranças,
O sorriso das crianças,
Fazem esquecer o medo.
Voa que os teus segredos,
São contados nas andanças,
Nas trilhas da esperança,
Dos que rodam bicicleta.
Voa, que esperta,
Mas que tu, só a morte.
Mesmo assim, sendo mais forte.
Até hoje não te alcança.
Voa, Imaginação,
Os versos possuem asas.
Entre as terras, tua casa.
Nos ares, tua herança.
Apressa o teu passo ligeiro.
Teu sorriso bem faceiro,
Que se esconde da mágoa.
Voa tempo trigueiro,
Os ventos sopram tuas tranças,
O sorriso das crianças,
Fazem esquecer o medo.
Voa que os teus segredos,
São contados nas andanças,
Nas trilhas da esperança,
Dos que rodam bicicleta.
Voa, que esperta,
Mas que tu, só a morte.
Mesmo assim, sendo mais forte.
Até hoje não te alcança.
Voa, Imaginação,
Os versos possuem asas.
Entre as terras, tua casa.
Nos ares, tua herança.
PLANETA PANELA DE PRESSÃO
As engrenagens e Parafusos,
Movimentam as peças das cabeças,
Tem os lubrificantes do mundo,
Extraídos das cilindradas das motos,
E das descargas das lambretas.
As correias, e os sistemas de transmissão,
Que acoplam perfeitamente
As descobertas das lunetas.
Os rolamentos dos pensamentos, que voam,
Como as aeronaves espaciais atras dos cometas.
Assim vão levando a vida mecanizada,
Tanto homens como mulheres.
Com suas vestes luminescentes,
Recobertas de lâmpadas LED.
Vivendo a nova vida na Terra,
Planeta Panela de Pressão.
Vão os habitantes de metal.
De Coração à Explosão.
nMiranda
Movimentam as peças das cabeças,
Tem os lubrificantes do mundo,
Extraídos das cilindradas das motos,
E das descargas das lambretas.
As correias, e os sistemas de transmissão,
Que acoplam perfeitamente
As descobertas das lunetas.
Os rolamentos dos pensamentos, que voam,
Como as aeronaves espaciais atras dos cometas.
Assim vão levando a vida mecanizada,
Tanto homens como mulheres.
Com suas vestes luminescentes,
Recobertas de lâmpadas LED.
Vivendo a nova vida na Terra,
Planeta Panela de Pressão.
Vão os habitantes de metal.
De Coração à Explosão.
nMiranda
DECLARAÇÃO A SAMPA (São Paulo- BR)
Entre os semáforos Gigantes,
Escondo minha esperança.
No meio das tuas tranças,
Dos fios Emaranhados.
Dos Vagões superlotados,
Do calor das chaminés,
Do movimento famoso
Nas calçadas lá da Sé.
Suas torres de concreto.
Querem me dizer palavras,
Escondidas nas fachadas,
Por trás das portas de vidro.
O seu jeito esquisito,
Para quem não te conhece.
Bem fala que tu pareces,
Labirinto Invertido.
Sampa.
Te amo desse teu jeito.
Tens um grande Coração
Por isso que Deus te fez,
Mãe dessa grande Nação.
Escondo minha esperança.
No meio das tuas tranças,
Dos fios Emaranhados.
Dos Vagões superlotados,
Do calor das chaminés,
Do movimento famoso
Nas calçadas lá da Sé.
Suas torres de concreto.
Querem me dizer palavras,
Escondidas nas fachadas,
Por trás das portas de vidro.
O seu jeito esquisito,
Para quem não te conhece.
Bem fala que tu pareces,
Labirinto Invertido.
Sampa.
Te amo desse teu jeito.
Tens um grande Coração
Por isso que Deus te fez,
Mãe dessa grande Nação.
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
O SONHO DOS POETAS E A BORBOLETA
Nas asas da Borboleta,
Vi os sonhos dos Poetas.
O_encontro de várias cores,
Em círculos que se misturam.
Profundidade, Largura,
Folha fina, Realeza.
Adornada de riqueza.
Coberta de Ouro Fino
O perfil das suas linhas,
Misturadas numa tela.
Traços que se movimentam,
Como o mar em Aquarelas.
Nas asas da Borboleta,
Vi os sonhos dos Poetas.
Som da noite, Luz do dia.
Céu de cores.
Ventania,
Mil encantos,
Pirilampos,
Nossos sonhos
A Beleza
Do curso da Natureza.
Tudo isso se mexendo,
Como na Dança das Betas,
Nas asas da Borboleta,
Vi os sonhos dos Poetas.
Na beleza do seu voo.
Na pureza do seu gesto.
No pouso dos seus amores,
Seus passeios nos Jardins.
Seu descanso entre os Jasmins.
Sua morada entre Libelas,
Seu inicio, meio e fim
Da transformação Esperta,
De tanto que insisti,
Por trás das cores cobertas,
Nas asas da Borboleta,
Vi os sonhos dos Poetas.
nMiranda
Vi os sonhos dos Poetas.
O_encontro de várias cores,
Em círculos que se misturam.
Profundidade, Largura,
Folha fina, Realeza.
Adornada de riqueza.
Coberta de Ouro Fino
O perfil das suas linhas,
Misturadas numa tela.
Traços que se movimentam,
Como o mar em Aquarelas.
Nas asas da Borboleta,
Vi os sonhos dos Poetas.
Som da noite, Luz do dia.
Céu de cores.
Ventania,
Mil encantos,
Pirilampos,
Nossos sonhos
A Beleza
Do curso da Natureza.
Tudo isso se mexendo,
Como na Dança das Betas,
Nas asas da Borboleta,
Vi os sonhos dos Poetas.
Na beleza do seu voo.
Na pureza do seu gesto.
No pouso dos seus amores,
Seus passeios nos Jardins.
Seu descanso entre os Jasmins.
Sua morada entre Libelas,
Seu inicio, meio e fim
Da transformação Esperta,
De tanto que insisti,
Por trás das cores cobertas,
Nas asas da Borboleta,
Vi os sonhos dos Poetas.
nMiranda
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
ANTES QUE TUDO FINDE
O meu verso tem Pressa,
Antes que tudo se acabe.
Que tudo desabe.
Que alegria finde.
Antes que a luz se apague.
Que nos falte tinta,
E tino.
E siso.
E Riso.
E Motivo.
E Esperança.
Antes que se acabem as crianças.
Que já nascem Velhas e não Brincam.
Que não existam os Circos,
Nem Leões,
Nem Palhaços.
Que não possa andar mais Descalço,
Por causa do Piche.
Na Areia da Praia.
Nem por causa das lacraias,
Que Mordem os Desatentos,
E os Desatinos.
E os Desnutridos.
Antes que se acabe o Trigo.
O Tigre
O Livro.
E o Livre.
E as Lamparinas,
A querosene.
Acesas,
Que inspiram meus versos.
Antes que se acabem os Velhos,
E as Lentes,
E os Pentes...
De Memória.
Pra eu guardar Minhas Histórias.
nMiranda
Antes que tudo se acabe.
Que tudo desabe.
Que alegria finde.
Antes que a luz se apague.
Que nos falte tinta,
E tino.
E siso.
E Riso.
E Motivo.
E Esperança.
Antes que se acabem as crianças.
Que já nascem Velhas e não Brincam.
Que não existam os Circos,
Nem Leões,
Nem Palhaços.
Que não possa andar mais Descalço,
Por causa do Piche.
Na Areia da Praia.
Nem por causa das lacraias,
Que Mordem os Desatentos,
E os Desatinos.
E os Desnutridos.
Antes que se acabe o Trigo.
O Tigre
O Livro.
E o Livre.
E as Lamparinas,
A querosene.
Acesas,
Que inspiram meus versos.
Antes que se acabem os Velhos,
E as Lentes,
E os Pentes...
De Memória.
Pra eu guardar Minhas Histórias.
nMiranda
NATUREZA ESTÉRIL
Porque Agora,
As folhas voam.
Os Passos que ecoam,
São sombras ao vento.
Lembranças do Tempo,
Que não voltam mais.
No mais,
Lento, os pés serpenteiam,
Os braços semeiam,
As mãos se esforçam.
As Raios sufocam,
Os frutos incertos.
As telhas que cobrem,
Os sonhos modernos,
Quebram
-se.
Com facilidade.
E a cidade,
Que não dorme.
Cansa
-se,
Com frequência.
E a ciência,
Produz.
Como coelhos,
Incoerências.
Que ficam velhas,
Instantaneamente ao nascer.
Pra matar a fome
E a sede,
Dos que vegetam,
Insaciavelmente, até morrer.
E,
Incansavelmente, jaz:
Quase Estéril,
A Natureza.
Que reclama,
Por não poder Parir mais:
nMiranda
As folhas voam.
Os Passos que ecoam,
São sombras ao vento.
Lembranças do Tempo,
Que não voltam mais.
No mais,
Lento, os pés serpenteiam,
Os braços semeiam,
As mãos se esforçam.
As Raios sufocam,
Os frutos incertos.
As telhas que cobrem,
Os sonhos modernos,
Quebram
-se.
Com facilidade.
E a cidade,
Que não dorme.
Cansa
-se,
Com frequência.
E a ciência,
Produz.
Como coelhos,
Incoerências.
Que ficam velhas,
Instantaneamente ao nascer.
Pra matar a fome
E a sede,
Dos que vegetam,
Insaciavelmente, até morrer.
E,
Incansavelmente, jaz:
Quase Estéril,
A Natureza.
Que reclama,
Por não poder Parir mais:
nMiranda
O SONHO DE AYLAN
O que faz aquele menino,
Sozinho,
Debruçado na Praia De Bodrum?
Talvez esteja cansado,
Dormindo,
Mas onde está Seu Edredom?
Aonde estão seus irmãos?
Sua mãe.
Sua família?
A praia está tão deserta.
E traz, demasiado perigo,
Mesmo pra uma criança esperta.
Será essa sua cidade?
E sua idade,
Qual será?
Talvez tenha mergulhado num sonho,
Tão Bom.
Esperando seu Pai chegar,
E lhe levar.
Ou terá...
Sido nas águas frias daquele Mar?
Não quero nem imaginar...
Ele está tão arrumado.
Foi devidamente preparado
Para alguma Festa.
Sei Lá! Quem sabe:
Pra'quela viagem tão importante.
Rumo à Liberdade tão distante,
Sonhada pelos seus Pais.
Talvez não queira voltar, nunca mais.
Nem pra Gritar
Que valeu a pena Sonhar.
nMiranda
terça-feira, 8 de setembro de 2015
RELÓGIO ARBRITRÁRIO DA VIDA
Tudo o que se planta,
Tudo o que se brota,
Tudo o que se bota,
Tudo o que se tira.
Tudo que se perde,
Tudo que se acha,
Tudo que se solta.
Tudo que se prende.
Tudo que se grita.
Tudo que se cala.
Tudo que se gosta,
Tudo que se teme.
Tudo que agita.
Tudo que acalma.
Tudo que afasta
Tudo que aproxima.
Tudo que se vê,
Tudo que se lê,
Tudo que se crê,
Tudo que se some.
Tudo que consome,
Tudo que envenena,
Tudo que dá pena,
Tudo que dá rima.
Tudo que se perde,
Tudo que se acha.
Tudo que não passa,
Tudo que se vai.
Tudo que não sai,
Tudo que não fica.
Tudo que resolve,
Tudo que complica.
Tá tudo na Balança.
De Ponteiro Imaginário,
Do relógio Arbitrário.
Que marca o passo da Vida.
VIDA.
nMiranda
Tudo o que se brota,
Tudo o que se bota,
Tudo o que se tira.
Tudo que se perde,
Tudo que se acha,
Tudo que se solta.
Tudo que se prende.
Tudo que se grita.
Tudo que se cala.
Tudo que se gosta,
Tudo que se teme.
Tudo que agita.
Tudo que acalma.
Tudo que afasta
Tudo que aproxima.
Tudo que se vê,
Tudo que se lê,
Tudo que se crê,
Tudo que se some.
Tudo que consome,
Tudo que envenena,
Tudo que dá pena,
Tudo que dá rima.
Tudo que se perde,
Tudo que se acha.
Tudo que não passa,
Tudo que se vai.
Tudo que não sai,
Tudo que não fica.
Tudo que resolve,
Tudo que complica.
Tá tudo na Balança.
De Ponteiro Imaginário,
Do relógio Arbitrário.
Que marca o passo da Vida.
VIDA.
nMiranda
BOM DIA
Já estamos na Estrada.
De novo.
No trânsito em disparada.
Da semana.
Passados os sonhos
E os desejos,
Já é hora, de novo.
De Superar anseios,
Os medos,
E encarar a vida,
Com coragem,
E valentia.
Olhar pra esse dia,
Como vai ser o melhor de todos,
Deixar pensamentos tolos,
Comer Bolo de bacia.
Com suco de Guaraná.
E à tardinha,
Acarajé,
Lá na Praça da Sé,
Ou no Pelourinho.
Ou em Porto de Galinhas.
Ou açaí na Tigela,
Lá em Belém do Pará.
Ou em Qualquer outro lugar.
BOM DIA
Miranda
De novo.
No trânsito em disparada.
Da semana.
Passados os sonhos
E os desejos,
Já é hora, de novo.
De Superar anseios,
Os medos,
E encarar a vida,
Com coragem,
E valentia.
Olhar pra esse dia,
Como vai ser o melhor de todos,
Deixar pensamentos tolos,
Comer Bolo de bacia.
Com suco de Guaraná.
E à tardinha,
Acarajé,
Lá na Praça da Sé,
Ou no Pelourinho.
Ou em Porto de Galinhas.
Ou açaí na Tigela,
Lá em Belém do Pará.
Ou em Qualquer outro lugar.
BOM DIA
Miranda
segunda-feira, 7 de setembro de 2015
NOVO DIA
Chegando um novo dia,
De alegria,
Espero.
E quero.
E peço a Deus.
Que Permita.
Entre as horas quentes e frias,
Do avexo da Pisada.
Da poeria da estrada,
Ou da Espera da Fila.
Um abraço de quem me espera.
E espera.
Que eu dê conta de tudo.
Do fácil,
E do absurdo.
Que ele me ilumine em tudo.
Para que no final do dia,
Possa retornar pra casa,
E brincar com minha filha.
BOM DIA.
Miranda
De alegria,
Espero.
E quero.
E peço a Deus.
Que Permita.
Entre as horas quentes e frias,
Do avexo da Pisada.
Da poeria da estrada,
Ou da Espera da Fila.
Um abraço de quem me espera.
E espera.
Que eu dê conta de tudo.
Do fácil,
E do absurdo.
Que ele me ilumine em tudo.
Para que no final do dia,
Possa retornar pra casa,
E brincar com minha filha.
BOM DIA.
Miranda
DESFILE DA INDEPENDÊNCIA
Acordei cedo,
Pra ver o Desfile da Independência.
Os pais,
Com patriota paciência,
Levaram os filhos menores.
E os maiores,
Procuraram outras trincheiras.
As cores da Bandeira,
Continuam Brasileiras.
As Brasileiras,
As mesmas.
Os Brasileiros,
Os Poucos que estavam lá,
Esperançosos.
Enfileirados,
Ombro a Ombro
Com os pequeninos nos braços,
Vendo a cavalaria Passar.
Com um aceno nas mãos,
Àqueles que nem de lado podem olhar.
Como que enviando
Aos valorosos soldados,
Cansados,
Um último pedido de Socorro.
Miranda
Pra ver o Desfile da Independência.
Os pais,
Com patriota paciência,
Levaram os filhos menores.
E os maiores,
Procuraram outras trincheiras.
As cores da Bandeira,
Continuam Brasileiras.
As Brasileiras,
As mesmas.
Os Brasileiros,
Os Poucos que estavam lá,
Esperançosos.
Enfileirados,
Ombro a Ombro
Com os pequeninos nos braços,
Vendo a cavalaria Passar.
Com um aceno nas mãos,
Àqueles que nem de lado podem olhar.
Como que enviando
Aos valorosos soldados,
Cansados,
Um último pedido de Socorro.
Miranda
domingo, 6 de setembro de 2015
A INDEPENDÊNCIA
O maior sentimento que pode haver,
É o de Liberdade.
E o pior sentimento que pode haver,
É o da falta Dela.
Assim,
Talvez um dos piores estados seja,
Depois, de muita peleja,
Após tê-la conquistado,
Perdê-la.
E talvez o maior Legado,
Que possa ser deixado
Para os que hão de vir:
Seja Garantir:
Que Ela nunca se acabe.
Pátria Amada.
Que àqueles a quem o destino tem confiado,
De por como teus soldados,
Guardiões dessa conquista,
Voltem a ter,
Mesmo que a Morte insista
Em tragá-los,
O prazer,
De escrever
O seu nome na História,
De Glória. por Defendê-la.
E não nos Boletins Policiais.
Por pervertê-la.
Miranda
É o de Liberdade.
E o pior sentimento que pode haver,
É o da falta Dela.
Assim,
Talvez um dos piores estados seja,
Depois, de muita peleja,
Após tê-la conquistado,
Perdê-la.
E talvez o maior Legado,
Que possa ser deixado
Para os que hão de vir:
Seja Garantir:
Que Ela nunca se acabe.
Pátria Amada.
Que àqueles a quem o destino tem confiado,
De por como teus soldados,
Guardiões dessa conquista,
Voltem a ter,
Mesmo que a Morte insista
Em tragá-los,
O prazer,
De escrever
O seu nome na História,
De Glória. por Defendê-la.
E não nos Boletins Policiais.
Por pervertê-la.
Miranda
DIA DA INDEPENDÊNCIA
Amanhã é dia da Independência,
Do sonho, da Inocência.
Da cultura da Ciência:
De se fazer acreditar.
Na força dos tanques de guerra,
E nos passos dos nossos soldados,
Chutando a terra,
Por tantos defendida no Passado.
Mas Agora.
Tão traída.
Pátria Querida.
Que Embora teus valentes
Te sangrem,
Ao invés de te defender.
Estamos com você.
Nesse dia.
Nem que seja pra ver a agonia
Dos teus soldados que se esforçam
Na Marcha ao Meio Dia,
A espera da reposição do soldo,
Pra sustentar a família.
Que nunca vem.
Parabéns.
Miranda
Do sonho, da Inocência.
Da cultura da Ciência:
De se fazer acreditar.
Na força dos tanques de guerra,
E nos passos dos nossos soldados,
Chutando a terra,
Por tantos defendida no Passado.
Mas Agora.
Tão traída.
Pátria Querida.
Que Embora teus valentes
Te sangrem,
Ao invés de te defender.
Estamos com você.
Nesse dia.
Nem que seja pra ver a agonia
Dos teus soldados que se esforçam
Na Marcha ao Meio Dia,
A espera da reposição do soldo,
Pra sustentar a família.
Que nunca vem.
Parabéns.
Miranda
O FILHO DO "MEIO".
Lá em casa,
Homens,
Nasceram Três.
O mais velho,
O mais novo,
Eu,
Sou o do "Mei"
Quem teve a sorte,
De nascer imprensado,
Como bezerro encaixado,
Em carro de carregar boi,
Como eu.
Sabe bem o que eu sei.
O mais velho,
Era tudo que mãe esperava.
Pintaram até a casa,
Pegaram um álbum emprestado,
Pra encaixar fotografia.
O mais novo,
Antes de cair o Umbigo
Já tinha lista de espera,
Das novas até as mais "veias"
Só Pra Beijar o Cupido.
Não sei como não mataram,
Aqueles pobres meninos.
D tanto do repuxado.
De tanto do remoído,
Escapei eu.
Como_ajudante de "camarim",
Que ver, bem de "pertin",
Os atores de novela
Sabe o resultado:
Hoje os "bixim"
Tão "tudo careca".
E eu,
Cabeleira na testa,
Como vidro de celular de Doutor,
Protegido por película:
Parece que nunca na vida,
Nunca ninguém me tocou.
É isso aí.
Meu Xapa.
Na natureza,
Tudo é assim:
Tem as Vantagens e Desvantagens.
Achei melhor Assim.
Um beijo.
Miranda
Homens,
Nasceram Três.
O mais velho,
O mais novo,
Eu,
Sou o do "Mei"
Quem teve a sorte,
De nascer imprensado,
Como bezerro encaixado,
Em carro de carregar boi,
Como eu.
Sabe bem o que eu sei.
O mais velho,
Era tudo que mãe esperava.
Pintaram até a casa,
Pegaram um álbum emprestado,
Pra encaixar fotografia.
O mais novo,
Antes de cair o Umbigo
Já tinha lista de espera,
Das novas até as mais "veias"
Só Pra Beijar o Cupido.
Não sei como não mataram,
Aqueles pobres meninos.
D tanto do repuxado.
De tanto do remoído,
Escapei eu.
Como_ajudante de "camarim",
Que ver, bem de "pertin",
Os atores de novela
Sabe o resultado:
Hoje os "bixim"
Tão "tudo careca".
E eu,
Cabeleira na testa,
Como vidro de celular de Doutor,
Protegido por película:
Parece que nunca na vida,
Nunca ninguém me tocou.
É isso aí.
Meu Xapa.
Na natureza,
Tudo é assim:
Tem as Vantagens e Desvantagens.
Achei melhor Assim.
Um beijo.
Miranda
PRA QUEM ESQUECEU O DIA DO IRMÃO
Oh, meu querido irmão,
Esqueci nosso dia.
Um dia separado,
No calendário,
Para lembrar às famílias,
A figura do irmão.
Desculpa,
Passou batido,
Como metrô na estação,
Quando lembrei,
O dia já tinha passado.
Mas você sabe bem,
Nem eu nem você,
Nunca fomos muito aplicados,
Em se recordar de data.
Mas,
Meu Chapa.
Por favor,
Você sabe bem:
Que o amor de irmão é como RG e CPF.
Mesmo que não parece,
Mas mesmo que seja,
Guardado no bolso da camisa,
Agente nunca esquece.
TE AMO MEU IRMÃO.
Miranda
Esqueci nosso dia.
Um dia separado,
No calendário,
Para lembrar às famílias,
A figura do irmão.
Desculpa,
Passou batido,
Como metrô na estação,
Quando lembrei,
O dia já tinha passado.
Mas você sabe bem,
Nem eu nem você,
Nunca fomos muito aplicados,
Em se recordar de data.
Mas,
Meu Chapa.
Por favor,
Você sabe bem:
Que o amor de irmão é como RG e CPF.
Mesmo que não parece,
Mas mesmo que seja,
Guardado no bolso da camisa,
Agente nunca esquece.
TE AMO MEU IRMÃO.
Miranda
DOMINGO
Domingo,
Domingo de Novo.
Alegria do povo,
que vai descansar.
Dormir cedo,
pra amanhã acordar.
Disposto.
Para pegar de novo,
Até sexta feira.
Encarar a "zueira"
Da cidade inquieta.
Guardar a dieta.
Guardar a carteira.
Guardar as moedas,
Pro bilhete do trem.
E esperar de novo,
Ajuntando segredos
Contando nos dedos,
Domingo que vem
Miranda
Domingo de Novo.
Alegria do povo,
que vai descansar.
Dormir cedo,
pra amanhã acordar.
Disposto.
Para pegar de novo,
Até sexta feira.
Encarar a "zueira"
Da cidade inquieta.
Guardar a dieta.
Guardar a carteira.
Guardar as moedas,
Pro bilhete do trem.
E esperar de novo,
Ajuntando segredos
Contando nos dedos,
Domingo que vem
Miranda
sábado, 5 de setembro de 2015
POEMA DO MEU JEITO
Um Poema Novo,
"Prum" novo tempo,
"Prum" novo Povo.
Pro novo alento.
Do Nada,
Ao Lado,
De tudo.
Do Nada,
Do mundo.
Do outro lado do muro.
No furo.
Aonde o vento faz a curva,
E puxa o canto de Lá.
Que desperta o Sol,
Que espanta a Dó.
Que solfeja o Fa.
Até a Alegria chegar.
Trazendo oque me levou.
Um motivo novo pra cantar.
À minha cara.
Do meu modo.
Do meu jeito.
Do meu tino.
Com cheiro de Metrô lotado.
Com gente da Praça da Sé.
Vendendo Capa de Celular.
E vale transporte vencido.
ElsonMiranda
"Prum" novo tempo,
"Prum" novo Povo.
Pro novo alento.
Do Nada,
Ao Lado,
De tudo.
Do Nada,
Do mundo.
Do outro lado do muro.
No furo.
Aonde o vento faz a curva,
E puxa o canto de Lá.
Que desperta o Sol,
Que espanta a Dó.
Que solfeja o Fa.
Até a Alegria chegar.
Trazendo oque me levou.
Um motivo novo pra cantar.
À minha cara.
Do meu modo.
Do meu jeito.
Do meu tino.
Com cheiro de Metrô lotado.
Com gente da Praça da Sé.
Vendendo Capa de Celular.
E vale transporte vencido.
ElsonMiranda
PERDÃO DE IRMÃO
Querido Irmão,
Te envio esse Poema,
Pra te pedir Perdão.
Por todas as raivas
Que te fiz até agora.
Pra que você
Esqueça,
Todas aquelas histórias,
Que quase separaram nosso DNA.
Você sabe
Que embora nunca tenha conseguido expressar,
Todo o AMOR, que Mãe ensinou a nós.
Já esqueci os nós,
da corda de caruá.
Que recebi na Titela, por causa tua.
Me perdoa.
Eu te amo.
Mano.
Eu te Amo.
ElsonMiranda
Te envio esse Poema,
Pra te pedir Perdão.
Por todas as raivas
Que te fiz até agora.
Pra que você
Esqueça,
Todas aquelas histórias,
Que quase separaram nosso DNA.
Você sabe
Que embora nunca tenha conseguido expressar,
Todo o AMOR, que Mãe ensinou a nós.
Já esqueci os nós,
da corda de caruá.
Que recebi na Titela, por causa tua.
Me perdoa.
Eu te amo.
Mano.
Eu te Amo.
ElsonMiranda
DIA DO IRMÃO
Hoje é dia do Irmão.
De dar as mãos.
Mesmo tão longe.
Como?
Quem esteve acostumado,
A andar tanto,
Lado a lado.
E agora tão distantes
Mas juntos.
Sonhando,
Caminhando e Cantando,
Como dizia a canção.
Entre fotos e fatos:
Lembranças.
Daquele tempo de criança,
Que não volta mais.
Onde apertávamos tão forte as mãos.
Como que desejando não
Nos soltarmos mais.
Mas...
A vida não é assim rapaz.
Mando então o que me resta:
Nesse dia de Festa.
Um abraço e um cheiro na testa.
Querido irmão.
Aonde quer que você ESTEJA.
TE AMO.
ElsonMiranda
De dar as mãos.
Mesmo tão longe.
Como?
Quem esteve acostumado,
A andar tanto,
Lado a lado.
E agora tão distantes
Mas juntos.
Sonhando,
Caminhando e Cantando,
Como dizia a canção.
Entre fotos e fatos:
Lembranças.
Daquele tempo de criança,
Que não volta mais.
Onde apertávamos tão forte as mãos.
Como que desejando não
Nos soltarmos mais.
Mas...
A vida não é assim rapaz.
Mando então o que me resta:
Nesse dia de Festa.
Um abraço e um cheiro na testa.
Querido irmão.
Aonde quer que você ESTEJA.
TE AMO.
ElsonMiranda
sexta-feira, 4 de setembro de 2015
DESCANSO DE REDE
Vai e vem.
Vai e vem.
O mundo, tá sem ninguém.
A história não importa,
Ninguém me bata na porta
Desliguei o telefone
Celular.
Ninguém sabe o lugar.
Aonde me escondi.
Dei feriado geral.
Off-Line,
Genial,
Tô de Bem.
Liberado:
O Pardal e o pica-pau.
Só eles tão trabalhando,
Rouxinol fiscalizando,
Pra sair tudo direito
Já matei a minha sede.
Já armei a minha Rede:
Agora vou descansar.
Vai e Vem,
Vai e Vem.
ElsonMiranda
Vai e vem.
O mundo, tá sem ninguém.
A história não importa,
Ninguém me bata na porta
Desliguei o telefone
Celular.
Ninguém sabe o lugar.
Aonde me escondi.
Dei feriado geral.
Off-Line,
Genial,
Tô de Bem.
Liberado:
O Pardal e o pica-pau.
Só eles tão trabalhando,
Rouxinol fiscalizando,
Pra sair tudo direito
Já matei a minha sede.
Já armei a minha Rede:
Agora vou descansar.
Vai e Vem,
Vai e Vem.
ElsonMiranda
quinta-feira, 3 de setembro de 2015
SONO CONTRÁRIO
O sapato da Rainha
Não é do tamanho do Rei.
O sorriso da princesa,
Não é o de Marinês.
O cabelo Assanhado,
Não é o Bem Penteado.
Do Jogador Polonês.
Mas...
O balançado da Rede,
A moqueca com azeite.
O prumo de uma Parede,
Garfo com dente empenado.
Sono despreocupado,
Lá na construção civil.
No descanso do Almoço.
Contrário ao alvoroço.
Do Dr. no Dormitório.
Com Lexotan de 100.
ElsonMiranda
Não é do tamanho do Rei.
O sorriso da princesa,
Não é o de Marinês.
O cabelo Assanhado,
Não é o Bem Penteado.
Do Jogador Polonês.
Mas...
O balançado da Rede,
A moqueca com azeite.
O prumo de uma Parede,
Garfo com dente empenado.
Sono despreocupado,
Lá na construção civil.
No descanso do Almoço.
Contrário ao alvoroço.
Do Dr. no Dormitório.
Com Lexotan de 100.
ElsonMiranda
LINGUAGEM CODIFICADA
Nos movimentos do tempo,
ou das placas,
Tectônicas ou eletrônicas?
Nos caminhos do Conhecimento,
Ou do sofrimento,
Ou das MicroOndas.
Ou das Ondas?
Do Havai, Ou do Haiti?
Ou de Maracaípe?
No percorrer das Linhas,
De costura,
ou de Transmissão?
De dados ou de Energia?
Que percorre as tuas veias.
Ou as tuas Mãos?
Nos Sinais Digitais,
Ou sem Tradução?
Em Braile? ou do Japão.
Que tentam me dizer,
Alguma coisa,
Ou nada.
Nada,
Vezes nada é Nada.
Parada,
Balada, ou de Ônibus?
Interurbano ou Local?
Voo Internacional,
Ou de Andorinha?
Nostalgia,
Ou Saudade?
É VERDADE.
Da Mistura Do Self no celular,
Ou da comida na Mesa, do Restaurante.
Obstante. Regularmente: Óbvio.
Mas que Ninguém entende.
ElsonMiranda
ou das placas,
Tectônicas ou eletrônicas?
Nos caminhos do Conhecimento,
Ou do sofrimento,
Ou das MicroOndas.
Ou das Ondas?
Do Havai, Ou do Haiti?
Ou de Maracaípe?
No percorrer das Linhas,
De costura,
ou de Transmissão?
De dados ou de Energia?
Que percorre as tuas veias.
Ou as tuas Mãos?
Nos Sinais Digitais,
Ou sem Tradução?
Em Braile? ou do Japão.
Que tentam me dizer,
Alguma coisa,
Ou nada.
Nada,
Vezes nada é Nada.
Parada,
Balada, ou de Ônibus?
Interurbano ou Local?
Voo Internacional,
Ou de Andorinha?
Nostalgia,
Ou Saudade?
É VERDADE.
Da Mistura Do Self no celular,
Ou da comida na Mesa, do Restaurante.
Obstante. Regularmente: Óbvio.
Mas que Ninguém entende.
ElsonMiranda
QUÍMICA DO AMOR
A maneira mais simples
De se entender a Química do Amor,
É dar uma olhada na Molécula do Etileno.
Dois Carbonos, fortemente ligados,
Rodeados de Hidrogênios.
Assim são os corações,
Quando se amam.
Fortemente ligados,
E entrelaçados,
Por ligações duplas.
Quando se unem,
Nem um dos dois têm culpa.
E estão rodeados de sentimentos.
E a única coisa que interessa,
Assim como no etileno,
É a estabilidade.
Alcançada pela união.
Embora, nem um dos dois suportem,
Nem muita temperatura, nem pressão.
Nem muitos raios solares.
Permanecem unidos.
E que, se protegidos.
Se ligam a outros pares.
Formando grandes cadeias, em milhares.
Tendo inúmeras utilidades.
Em embalagens, rígidas e flexíveis.
Assim, vivem todos felizes.
ElsonMiranda
.
De se entender a Química do Amor,
É dar uma olhada na Molécula do Etileno.
Dois Carbonos, fortemente ligados,
Rodeados de Hidrogênios.
Assim são os corações,
Quando se amam.
Fortemente ligados,
E entrelaçados,
Por ligações duplas.
Quando se unem,
Nem um dos dois têm culpa.
E estão rodeados de sentimentos.
E a única coisa que interessa,
Assim como no etileno,
É a estabilidade.
Alcançada pela união.
Embora, nem um dos dois suportem,
Nem muita temperatura, nem pressão.
Nem muitos raios solares.
Permanecem unidos.
E que, se protegidos.
Se ligam a outros pares.
Formando grandes cadeias, em milhares.
Tendo inúmeras utilidades.
Em embalagens, rígidas e flexíveis.
Assim, vivem todos felizes.
ElsonMiranda
.
quarta-feira, 2 de setembro de 2015
RAPIDINHAS SOBRE O AMOR
"O Amor é como a Flor.
Tanto perfuma como fura."
"É como sessão de cinema:
Depois que acaba só ficam os Comentários."
"É como água de aquário:
Tem que ter ar pra se ter vida."
"É como dinheiro em poupança:
Depende de quanto se Aplica."
"É como som de Cuíca:
Chora, Chora e não diz nada."
"É como fio da Espada:
Tanto livra como fere."
"É como o Termômetro e a Febre"
"É como dinheiro e o bilhete:
Primeiro dar, depois recebe."
"É como a luz de Lamparina:
O vento forte lhe apaga."
"É como a garapa da cana:
Tanto adoça como embriaga."
"É como dente de Alicate:
Tanto prende como corta."
"É como fechadura de porta:
Só abre se tiver chave"
"Como caixa de email:
Só acessa se tiver senha."
"É como o fogo de fogueira ;
Pra acender tem que ter lenha"
ElsonMiranda
Tanto perfuma como fura."
"É como sessão de cinema:
Depois que acaba só ficam os Comentários."
"É como água de aquário:
Tem que ter ar pra se ter vida."
"É como dinheiro em poupança:
Depende de quanto se Aplica."
"É como som de Cuíca:
Chora, Chora e não diz nada."
"É como fio da Espada:
Tanto livra como fere."
"É como o Termômetro e a Febre"
"É como dinheiro e o bilhete:
Primeiro dar, depois recebe."
"É como a luz de Lamparina:
O vento forte lhe apaga."
"É como a garapa da cana:
Tanto adoça como embriaga."
"É como dente de Alicate:
Tanto prende como corta."
"É como fechadura de porta:
Só abre se tiver chave"
"Como caixa de email:
Só acessa se tiver senha."
"É como o fogo de fogueira ;
Pra acender tem que ter lenha"
ElsonMiranda
terça-feira, 1 de setembro de 2015
A VINGANÇA DA JANELA
Venta empinada,
De calça amarela.
De blusa encarnada.
De par de chinela,
Japonesa, ou inglesa?
Há, Há...
De baronesa,
Não tem nada.
Cadê o barão.
Cadê a Calçada
da Fama. Na lama:
Só tem mariscada.
No cabo da enxada.
Não tem mordomia.
Adeus monarquia,
Até outro dia.
Cadê o "Dotô",
Que diploma que nada.
E não vale nada,
só mostrar os dentes.
O dente do Pente,
Não serve de nada.
Cadê o Tenente?
"Vixe" gente.
Parece que a gente,
Nem viu nada,
Da enchente.
Que vem derrepente,
E acaba com tudo.
ElsonMiranda
De calça amarela.
De blusa encarnada.
De par de chinela,
Japonesa, ou inglesa?
Há, Há...
De baronesa,
Não tem nada.
Cadê o barão.
Cadê a Calçada
da Fama. Na lama:
Só tem mariscada.
No cabo da enxada.
Não tem mordomia.
Adeus monarquia,
Até outro dia.
Cadê o "Dotô",
Que diploma que nada.
E não vale nada,
só mostrar os dentes.
O dente do Pente,
Não serve de nada.
Cadê o Tenente?
"Vixe" gente.
Parece que a gente,
Nem viu nada,
Da enchente.
Que vem derrepente,
E acaba com tudo.
ElsonMiranda
CANÇÃO DA LOCOMOTIVA
HOMEM MÁQUINA
Mente de celular,
Fronte de notebook,
No seu peito bate um clock,
Alumínio é o seu look.
Seu respiro é um choque
D'Oxigênio eletrizado.
O seu pé está calçado,
De nióbio com telúrio.
Seu perfume é mercúrio.
Seus pés são de liga leve.
Sua asa: ultra leve.
Revestida de plutônio.
Tem nitrato de neônio,
Debaixo do dente queiro.
Tem prata no cotovelo.
Diamante no joelho.
De ouro puro, a orelha,
Tungstênio: sua língua.
Tem arsênio nos seus dedos.
Nos caninos tem platina.
De cobre, as suas veias,
Pulmão: Poliuretano.
Rins: borracha de Vulcano.
Nariz: quartzo superfino.
Por isso,
De longe, já sente o cheiro.
Dos circuitos que ele come.
Das mensagens que ele bebe.
Dos elétrons que consome.
Seu mundo: quaro paredes.
Diversão: seu Facebook.
Amigos: só os da Rede.
Homem Máquina: é o seu nome.
ElsonMiranda
SEGREDO DE NEW YORK
New York, New York.
O Cristo Redentor,
Contempla a Liberdade.
Os filhos da América,
Do lado de cá que sofrem.
O peso da História.
O lapso de memória
O flagelo da Sorte.
Sorte?
Quando os heróis voam,
Protegem seus ninhos e não olham pra trás.
A Multidão distraída vendo futebol,
Não se importam mais.
As meninas na rua tentam se virar.
Os meninos nas bocas tentam escapar.
E o Cristo Redentor contempla:
O Brasil descendo a ladeira.
Ladeira?
Ladeira. Ladeira do Corcovado.
Da Mantiqueira, e do Serrado.
Trincheiras do Amazonas, e do Pantanal.
Onde os bichos se escondem.
Fugindo da Capital.
Do Planalto Central.
Onde ficou perigoso pra qualquer um.
Que queira apenas um telhado.
New York, New York.
Estamos atrás do teu segredo.
Pra chegar na Praça, cedo
Com nossos filhos.
E dar pipoca aos macacos.
ElsonMiranda
O Cristo Redentor,
Contempla a Liberdade.
Os filhos da América,
Do lado de cá que sofrem.
O peso da História.
O lapso de memória
O flagelo da Sorte.
Sorte?
Quando os heróis voam,
Protegem seus ninhos e não olham pra trás.
A Multidão distraída vendo futebol,
Não se importam mais.
As meninas na rua tentam se virar.
Os meninos nas bocas tentam escapar.
E o Cristo Redentor contempla:
O Brasil descendo a ladeira.
Ladeira?
Ladeira. Ladeira do Corcovado.
Da Mantiqueira, e do Serrado.
Trincheiras do Amazonas, e do Pantanal.
Onde os bichos se escondem.
Fugindo da Capital.
Do Planalto Central.
Onde ficou perigoso pra qualquer um.
Que queira apenas um telhado.
New York, New York.
Estamos atrás do teu segredo.
Pra chegar na Praça, cedo
Com nossos filhos.
E dar pipoca aos macacos.
ElsonMiranda
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