É o poema que escorre,
Não como a lama peguenta;
Não como a noite pragana,
Não como a morte sedenta.
Não como a sorte distante,
Não como a vinda incerta.
Não como a dor descoberta,
Mas como o orvalho da brisa.
Como o cheiro da rosa.
Como o perfume da tinta,
Que cobre as flores do Norte;
E o vestido de Rita.
Engomadinho pra festa,
Do fim de ano na vila.
Quando chegar seu amado.
Com aquela fama de artista.
ElsonMSilva
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