Entrei na embarcação
Do tempo que arrasta a vida.
Ou sigo o ponteiro das horas,
Ou a folha do calendário esquecida.
Entrei na brincadeira da lida,
Que escancara o suor na ferida.
Ou sigo o rigor do labor,
Ou escapo na marca da cinta.
Entrei nos circuitos do vento
Que avisam a todo o momento:
Ou anda no compasso do açoite
Ou vai ficar só ao relento.
Fora de tempo.
ElsonMSilva
Nenhum comentário:
Postar um comentário