As duas disputavam a mesma prova.
As duas buscavam ganhar a medalha.
Mas, como alguém que pisa na sandália,
E a quebra. e tora, foram elas.
Que se enrascaram na banguela,
Da vontade de obter a vitória.
De chegar primeiro, e entrar para a história.
Como um soldado valente na guerra.
Mas a que provocou, se desespera.
Ao ver ter derrubado aquela,
Que viu cair pelas costas.
E pára.
E pára.
E Agora?
Lamenta, e volta.
E estende a mão.
Para, juntas, tentarem vencer a derrota.
Na contramão da competição que,
Sem chances, não pára.
Sem compaixão, elimina.
Mas, aquele coração de menina
Achou melhor a outra forma:
Dar à mão à que, no chão, perdoa e chora.
Sem se importar com mais nada;
Nem com a hora da chegada.
Nem com a Medalha perdida.
Naquele abraço apertado, no final da partida.
Duas atletas feridas se revestiram de glória.
Ao vencerem unidas: a pior das batalhas: DO ÓDIO.
Jamais serão esquecidas.
Ao vencerem unidas: a pior das batalhas: DO ÓDIO.
Jamais serão esquecidas.
ElsonMSilva
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