Eu conto um conto ligeiro.
Se você for mais ligeiro,
Do que eu,
Eu conto outro conto ligeiro.
Eu conto um conto rasteiro.
Se você for mais certeiro
Do que eu,
Eu conto outro conto, de uma só vez.
E um conto ligeiro
Mais outro conto rasteiro.
Duvida, que no mundo inteiro.
Alguém conte um conto como eu.
ElsonMSilva
quarta-feira, 22 de novembro de 2017
terça-feira, 14 de novembro de 2017
Poesia tudo.
Poesia.
Quem de ti gosta que não se perca.
Quem de ti canta que não se queixa.
Quem em ti sonha, que não se mexa.
Se fala: cala.
Se rima:
Se ama.
Se odeia.
ElsonMSilva
Quem de ti gosta que não se perca.
Quem de ti canta que não se queixa.
Quem em ti sonha, que não se mexa.
Se fala: cala.
Se rima:
Se ama.
Se odeia.
ElsonMSilva
Quem anda ligeiro
Caminhantes errantes
Navalhas cortantes
Alto dissonantes
Ferrolhos sem porta.
O nó na aorta,
A quebra da telha,
O mel da abelha,
Centelha de pólvora.
Aberta a porta
Só entra quem quer.
Menino ou mulher,
Martelo certeiro.
Sou o derradeiro,
O ponto da corda
Que amarra e entorta
Quem chegar primeiro.
Por isso parceiro,
Medita direito.
Que o passo ligeiro
É marca no lombo.
De quem no assombro
Não pisa direito,
No desassossego
Se perde no tombo.
ElsomMSilva
Navalhas cortantes
Alto dissonantes
Ferrolhos sem porta.
O nó na aorta,
A quebra da telha,
O mel da abelha,
Centelha de pólvora.
Aberta a porta
Só entra quem quer.
Menino ou mulher,
Martelo certeiro.
Sou o derradeiro,
O ponto da corda
Que amarra e entorta
Quem chegar primeiro.
Por isso parceiro,
Medita direito.
Que o passo ligeiro
É marca no lombo.
De quem no assombro
Não pisa direito,
No desassossego
Se perde no tombo.
ElsomMSilva
Lua sem nada
Voar pouco.
Como um cadilaque louco
Com o barulho rouco
No meio da estrada.
Roupa esvoaçada
Cheia de poeira.
A bala certeira
Vidraça quebrada.
Noite enluarada
A sorte ligeira
Pó na algibeira
Da pólvora queimada.
A fé e mais nada.
No meio da feira.
Sem eira nem beira
Sem lua, sem nada.
ElsonMSilva.
Como um cadilaque louco
Com o barulho rouco
No meio da estrada.
Roupa esvoaçada
Cheia de poeira.
A bala certeira
Vidraça quebrada.
Noite enluarada
A sorte ligeira
Pó na algibeira
Da pólvora queimada.
A fé e mais nada.
No meio da feira.
Sem eira nem beira
Sem lua, sem nada.
ElsonMSilva.
Assinar:
Postagens (Atom)