Caminhantes errantes
Navalhas cortantes
Alto dissonantes
Ferrolhos sem porta.
O nó na aorta,
A quebra da telha,
O mel da abelha,
Centelha de pólvora.
Aberta a porta
Só entra quem quer.
Menino ou mulher,
Martelo certeiro.
Sou o derradeiro,
O ponto da corda
Que amarra e entorta
Quem chegar primeiro.
Por isso parceiro,
Medita direito.
Que o passo ligeiro
É marca no lombo.
De quem no assombro
Não pisa direito,
No desassossego
Se perde no tombo.
ElsomMSilva
Nenhum comentário:
Postar um comentário