terça-feira, 14 de novembro de 2017

Quem anda ligeiro

Caminhantes  errantes
Navalhas cortantes
Alto dissonantes
Ferrolhos sem porta.

O nó na aorta,
A quebra da telha,
O mel da abelha,
Centelha de pólvora.

Aberta a porta
Só entra quem quer.
Menino ou mulher,
Martelo certeiro.

Sou o derradeiro,
O ponto da corda
Que amarra e entorta
Quem chegar primeiro.

Por isso parceiro,
Medita direito.
Que o passo ligeiro
É marca no lombo.

De quem no assombro
Não pisa direito,
No desassossego
Se perde no tombo.

ElsomMSilva

Nenhum comentário:

Postar um comentário