terça-feira, 14 de novembro de 2017

Lua sem nada

Voar pouco.
Como um cadilaque louco
Com o barulho rouco
No meio da estrada.

Roupa esvoaçada
Cheia de poeira.
A bala certeira
Vidraça quebrada.

Noite enluarada
A sorte ligeira
Pó na algibeira
Da pólvora queimada.

A fé e mais nada.
No meio da feira.
Sem eira nem beira
Sem lua, sem nada.



ElsonMSilva.


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