A Arte de Fazer Poema
É como jogar dominó.
Aonde as peças têm um tamanho só,
Para serem encaixadas uma a uma,
Num só lugar.
É como tocar um instrumento,
Através de partituras,
Com as pausas, acidentes e curvas
Em sons de notas musicais.
É como os vitrais,
As porcelanas pintadas,
Pedaços de muitas cores
E uma arte formada.
Como Palavras-cruzadas
Como os labirintos
Como os passa-tempos,
Como limite infinito.
É como a peça acabada,
Na mão do destro artesão,
Madeira, lápis, formão,
E uma história contada.
Como trem de engrenagens
de motor:
Várias peças em movimento
Marchando num ritmo só.
Como agulha no palheiro:
Pra achar sem desespero
Pra costurar o vestido.
Que deve sair no estilo,
Pra que quem observar,
Possa, no mínimo, falar:
Nossa: como ficou bonito.
ElsonMSilva
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