Chegará uma hora,
Que o ridículo desistirá,
De ver sangrar pelas veias,
O sangue dos seus próprios filhos.
Que os destemidos,
Não pisarão nas flores,
E nem os lenhadores
Cortarão mais lenha.
Da Amazônia.
Nem da Mata Atlântica.
Que a semântica deixará em paz a rima,
E os poetas rimarão Vidas inteiras.
Que as segundas,
Serão tão bem vindas quanto às sextas feiras.
E que as parteiras,
Voltarão a ter trabalho.
Que a América do Sul,
Deixará de ser um Baralho.
E cantará um canto libertário.
Olhando de novo seu céu Azul.
Sem guerrilhas,
Sem armadilhas,
De crianças brincando nas praças.
E de passarinhos fazendo a folia.
Porque agora:
Só mulheres como que com dores de parto.
E sem dinheiro.
Depois de ter chagado
Tão longe do cativeiro.
Choram seus maridos e filhos que em desespero,
Tentam não voltar mais.
Lutando contra seu inimigo,
Invisível, algoz, fugaz.
Até que nasça um herói.
ElsonMSilva.
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