domingo, 18 de outubro de 2015

CANTO LIBERTÁRIO

Chegará uma hora,
Que o ridículo desistirá,
De ver sangrar pelas veias,
O sangue dos seus próprios filhos.

Que os destemidos,
Não pisarão nas flores,
E nem os lenhadores
Cortarão mais lenha.

Da Amazônia.
Nem da Mata Atlântica.

Que a semântica deixará em paz a rima,
E os poetas rimarão Vidas inteiras.

Que as segundas,
Serão tão bem vindas quanto às sextas feiras.
E que as parteiras,
Voltarão a ter trabalho.

Que a América do Sul,
Deixará de ser um Baralho.
E cantará um canto libertário.
Olhando de novo seu céu Azul.

Sem guerrilhas,
Sem armadilhas,
De crianças brincando nas praças.
E de passarinhos fazendo a folia.


Porque agora:

Só mulheres como que com dores de parto.
E sem dinheiro.

Depois de ter chagado
Tão longe do cativeiro.
Choram seus maridos e filhos que em desespero,
Tentam não voltar mais.

Lutando contra seu inimigo,
Invisível, algoz, fugaz.


Até que nasça um herói.


ElsonMSilva.

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