Artistas sem instrumentos,
Tambores sem seus sonidos,
Guitarras sem seus gemidos,
De gritos eletrizantes.
Auto falantes sem praças,
Trabalhadores sem massa,
Os gritos auto-sonantes.
Dos grilos sem suas asas.
A comida sem o sal,
O notícia do jornal,
O exemplo natural
Da febre que contamina.
O herói preso na cela,
O fim de longa batalha,
De poder voltar pra casa,
Sem ter medo das crianças.
A justiça da balança
Que tem seu peso fiel.
Uma inscrição de pincel,
Com a cor da temperança.
O que foi feito para plebe.
Não serve pra monarquia.
Ninguém deseje ser cria,
Da conspiração ruidosa,
Que promete um mar de rosas,
E só traz melancolia.
ElsonMSilva
Nenhum comentário:
Postar um comentário