segunda-feira, 30 de novembro de 2015

VIAGEM DE VOLTA



Temos a melhor terra.
Aqui, 
Nunca fomos ensinados 
A fazer guerra.

O povo esquece suas mazelas,
Normalmente, 
No futebol. Ou nas novelas,
Ou num gole de cachaça.
Ou no carnaval.

A preocupação
É que está quase na reserva final
A água dos reservatórios e a energia. 

No escuro,
Sem aguardente e sem folia.

É capaz de haver imigração reversa

Pra África.

Depois de tanto tempo.



ElsonMSilva



CARTA AOS BELGAS










Desculpas, 
Queridos Belgas.
Queríamos ter boas notícias,
Melhor que as suas.

Mas nossas ruas,
Também estão tomadas de polícia.
Não atrás de extremistas.
Como as suas.

A nossa 
(Polícia)
Anda muito ocupada,
Com uma turma envolvida em política.

Que confundiram nosso País
Com uma feira livre famosa
Na nossa cidade maravilhosa
do  Rio de Janeiro.

Onde se escuta de Tom Jobim a Jackson do Pandeiro.
Extraordinários artistas.
Onde tem a feira do troca,
Onde tudo se negocia:
Com dinheiro, ou sem dinheiro.

Em breve mandamos notícias.

ElsonMSiva


EUA



Revi a pouco
O discurso de posse de Obama.
Vi o povo 
no Washington Square Park
Deitado na grama.

Vi o relógio da praça.
Correr seus ciclos da história.
Revi o povo agora,
Na ruas de Oklahoma.

De Washington,
De Los Angeles.
De Columbia.
De Atlanta.

Fazendo compras.

E a bandeira hasteada
No topo da Casa Branca.

Onde tudo começou.


ElsonMSilva



UMA DOR PIOR


Nunca queiram sentir o sabor
De ver as ruas repletas.
De povo marchando com dor,
Sem ter motivo pra festa.

De ver  pragas, pobreza,
Doenças, mazelas.
Na página inteira.

O país descendo a ladeira.

Quem sonhou suportará
Ir pra rua contemplar  a nova história?
O triunfo de glória,
Transformado em tragédia?

Os heróis da estratégia,
Da reconstrução do novo sonho.
Sendo arrastados, todos, aos tombos;
Da humilhação, pra trás das celas?

O povo que sente a dor
 Maior do que se imaginou.


Aquele que  passou 
A matar os sonhos,
Que ele próprio semeou. 

... Pura insensatez!


Mas,

 vamos vencer.

Outra vez.


ElsonMSilva






ESPUMAS DO TIETÊ



Pensei em te ver,
Abri a janela e não pude crer:
A rua estava coberta de plumas
Que me lembraram você.

Romântico, fui ver:
Eram espumas 
Que esborravam do Tietê.

Tentando respirar.

ElsonMSilva


COMEÇAR DE NOVO



Nossas mentes turbilhonadas
De bilhões de acontecimentos.
Nossos filhos ameaçados em 
Trilhões de mal exemplos.

Estamos todos atordoados.
Levados na força do vento.
Como embarcações à deriva,
Perdidas no mau tempo.

Esperando que a tempestade passe.
Pra começar tudo de novo.

ElsonMSilva

sábado, 28 de novembro de 2015

CORAÇÃO DE AREIA


Em breve nosso planeta findará a transformação:
Todas as flores sofrerão mutação.
As cores mudarão de lugar.
Faremos implante de coração:

Ao invés de músculos e veias:
Cimento, cabos eletrônicos e areia.

Pra não sentir o fim chegar.


ElsonMSilva


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

PARAÍSO DOS CACTOS

Antropofagia - Tarsila do Amaral

Somos os sonhos de Tarsila.
Estamos disformes, sem tez.
Perdemos a vergonha de andar nus,
E de mostrar nossa nudez.

Estamos no paraíso dos cactos.
Verde de sobra, e espinhos.
E sol.
E mais nada.

ElsonMSilva


ARTE MODERNA



ABAPORUS

Abaporu - Tarsila do Amaral

Estamos como os pés  inchados,
De tomar banho de rio em Mariana. 
E beber lama.

Nossa cabeça está diminuindo.
Estamos sumindo, como nação.
A nossa cabeça cabe na palma de qualquer mão.


Somos Abaporus.




ElsonMSilva







FESTA NO PLANALTO



Dicavalcanti

Teremos festa no Planalto Central.
Todos estão convidados.
Festa de rua.
Feita pelo povo. Tipo Carnaval.

Vão muitas baianas,
Terá acarajé para todos.
Biscoitos, cuscuz, pizzas e 
Amendoim.

Terá Bandolim.
Trio elétrico.
E talvez clarim.

Dependendo da hora.



ElsonMSilva


ARTE MODERNA



PAÍS DOS SONHOS

Social - Tarsila do Amaral

Porque estamos juntos
somos, afinal:
Um país?

Mistura de todas as cores,
De todas as raças,
De todos os amores.

Estamos nas praças,
Nas valas. Nas bocas.
Nas fábricas.

Sonhando com um pais melhor.
Que nos força a continuar dormindo.
À frente da televisão,
vendo novela. 

... Sonhando.


ElsonMSilva




VEJA MAIS

ARTE MODERNA










LETARGIA




A lama tomou conta do Rio doce.
As notícias nos dão coices.
Estamos nos tornando atrozes.

As mazelas estão se tornando muito velozes.
Nos assustam o exito das covardias.
Com o povo, que sonha e escolhe.

Se avançamos, ou vivemos na letargia.
De assistir, todo dia.
Nosso pais desmoronando.


ElsonMSilva

terça-feira, 24 de novembro de 2015

VEJAM MAIS POEMAS EM g1.noticiasemrima.blogspot.com

VEJAM MAIS POEMAS EM g1.noticiasemrima.blogspot.com

AMOR SEM DESPEDIDA



Trem de cores, 
Que andam
Sobre os trilhos dos amores.

Que hora, deflagram guerra.
Ora deflagram paz.
Ora buscam tá junto,
Ora não quer se ver mais.

Os horizontes se afundam,
Nas palavras que se perdem.
Nos suspiros que sucedem,
Ao choros da dor ferida.

Vida.
Amor à vida.
Quem dera se amar fosse só flores,
E nunca houvesse despedida.


ElsonMSilva

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

AGORA LINHARES


Lama de barragem já adentrou
10 km no mar do ES, diz instituto (Ricardo Moraes/Reuters)

Agora: Linhares.

As tuas paisagens,
Tão exuberantes,
Os rios as pontes,
As tuas passagens.

Mesclada de lama,
Que mudam tuas cores, 
Os teus pescadores
Suas redes escondem.

Agora aos milhares,
Teus peixes que fogem,
Da água que engole,
E leva pro fundo.

Respire fundo,
Linhares.
Até que a onda passe.
E voltes a respirar,
Livremente,

Como antes.


ElsonMSilva



VOCÊ VAI CHEGAR



Pura viagem.
Flor e buquê.
Não importa a paisagem,
Amar e crescer.

Ver para crer, 
E crer
Sem ter que ver. 
Seguir, eis o porque.
Sem se importar com que.

Porque as pedras não andam,
Mas as vezes se encontram.
E a nuvem voa,
E as vezes tá só.

Por isso, nem corra, 
nem pare,
Ande. Sem parar.

Porque ao longe.
Está o fim da estrada.
Esperando você chegar.

E você vai chegar.

ElsonMSilva

domingo, 22 de novembro de 2015

DESCOBRIDORES




Que a América,
Se contorce nas suas buscas.
Enquanto o povo escuta,
Nas ruas os hinos e as bossas.

Que as mossas, 
Nas portas das opalas de Cuba.
Ou nas bolas nos vestidos das meninas,
Da Argentina, Brasil, Chile ou Venezuela.

 Que querem ver quem é ela.
A tão esperada:
Dama da noite.
Ou cavaleiro da espada.

Que em apenas um açoite,
Mandará todos os temores embora.
E restaurará a paz tão desejada
E sonhada.

Levada pelos descobridores,
A centenas de anos atrás.

ElsonMSilva

TEM QUE VIVER


Começar de novo.
Esquecer de tudo.
Lavar o seu rosto.
Dar mais um mergulho. 

Pular a barreira.
Esquecer a dor.
Vencer a tristeza, 
Sem nenhum rancor.

Olhar pro futuro.
Por cima do muro.
Sonhar novo mundo.
Esquecer passado.

Num jogo de dados,
Não dar pra saber,
Qual é o resultado:
Ganhar ou perder.

Por isso, 
Tem que viver.


ElsonMSilva

sábado, 21 de novembro de 2015

O MAR DA ESPERANÇA

Mapa quantifica pela primeira vez água escondida debaixo da terra  (Divulgação/Nature Geoscience)




O Mar de águas.
Debaixo da terra.
Ali se encerra,
A última esperança.

O mar da bonança,
Da água guardada.
A água, calada, 
Estava escondida.

O homem anuncia,
Sua descoberta.
Que serve de alerta,
Junto com a alegria.

Que na sede fria,
Da louca jornada,
O homem devasta
Tudo que encontra.

Deus guarde essa manta
Quieta no ninho
Já que nossa vida
Está por um fio.

E a livre da nãos dos homens.
Até que amadureçam.

ElsonMSilva

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

MORTE DO RIO DOCE DE MINAS


O Rio Doce morreu.
Minas Gerais tá de luto.
Golpe fatal, absurdo.
Na terra de todos os  mineiros.

Morre um rio Brasileiro.
Morre o índio, 
Um mundo inteiro.
De bichos, mata e viveiros.

E correm, biólogos, professores, fotógrafos, e bugreiros,
Pra ver se dar pra escapar, 
ou pelo menos registrar
O que restou no lameiro.

Antes e depois da onda.
Que avança, implacável, sem se importar.
Nem com novo, nem com velho.
Nem com conta pra pagar.

Descendo o despenhadeiro,
O mar de lama, 
ligeiro, corre
Sem querer parar.

Como a cobra em disparada,
Escorregando na estrada,
Como quem foge, assustada.
De quem quer lhe dominar.

Assim se apressa a lama.
Que ao deslizar, da cama.
Corre. corre e não se cansa.
Só pra tomar banho de mar.


Até que mais uma se encha.
Até tudo se acabar.




ElsonMSilva




quarta-feira, 18 de novembro de 2015

A MORTE DE DIESEL


Ver imagem no Twitter

Olhar altivo.
Parece até de orgulho.
Não teme nem barulho,
De estilhaço na estrada.

Não teme noite, nem nada.
Buscando horas a fio.
Cumprir o seu desafio,
Em meio a luta travada.

Não fala, só sente.
Avança, sem dizer nada.
Calada.

Atenta, ostenta,
sua habilidade afinada.
E de maneira acertada,
Conduz seu guia ao destino.

É guia de quem lhe guia.
Numa corrida arriscada.
E mesmo sem dizer nada,
Aponta o alvo predito.

Que pena.

Que amanhã, teu latido.
Não possa  mais ser  ouvido,
No pátio, lá perto da escada.


ElsonMSilva.



terça-feira, 17 de novembro de 2015

AEDS E MICROCEFALIA: É O QUE FALTAVA




Mil oitocentos e sessenta e cinco.
Esse foi o ano de registro
Do primeiro caso
Do Aeds Egipte
No Recife.

Como podemos viver isso?
Ainda parados,
Depois de tanto estrago, provocado 
Por esse infame,
 Mosquito?

Quantos casos aconteceram?
Quantas pessoas já morreram?
Quantos entraram em desespero?
Nessa luta anormal?

Um bicho, descomunal,
Veneno, quase mortal,
Leva o País a passar mal.
E ninguém inventa nada?

A sua evolução,
Crescente em prejuízo,
Requer todo sacrifício,
Para uma solução.

O danado do mosquito,
Sofreu até mutação, 
E sem chamar atenção,
Trouxe a dengue hemorrágica.

E agora, piorou: 
A suspeita, da microcefalia,
Está ligada ao voador!
Por favor. É demais.
É um terror.

Pelo jeito que vai:
Ele vai nos dar um nó.
Ou acabamos com ele.
Ou vai nos  reduzir a pó.


ElsonMSilva








SEBASTIÃO SALGADO VIU AS ÁGUAS DO RIO DOCE




Quem viajou pro mundo,
Pra ver desastre em tela.
Não imaginou, suponho,
Ver na sua própria terra,
Desastre tão medonho.

O Rio Doce, inchando,
Suas águas amarelas.
O minério de ferro,
A lama misturada.
Descendo mundo abaixo,
Levando tudo nela.

Quem já agonizava,
Com as matas, por um fio,
Leito, quase vazio,
Sem roupa se arrastava.

O pouco que restava,
Fauna e flora do rio,
Os índios que viviam,
Dele se alimentava.

Agora, 
A mãe tá destruída.
O que será da vida,
Das tribos abaladas.

Sebastião Salgado,
Com a máquina engatilhada,
Apontou pras nascentes,
Também ameaçadas.

Se houver esperteza,
Sem perder tempo em nada,
Os olhos d'água vivos,
Pode ser a virada,
E devolver a vida,
À quem não deve nada.

Os peixes,
Os índios, 
E a mata.

ElsonMSilva




NOTÍCIAS DE PARIS DE OUTRA COR



Entre os acordes eletrizantes
Da guitarra em sintonia,
Com as batidas empolgantes
Da bateria, em extasia.
O estampido da dor. 

Os acordes, que na mistura da cor,
Das ruas de Paris.
Cantam agora um estranho som:
Que cala. E que o mundo inteiro escuta.
Sem fala.

Na sala dos que esperam,
Que o amanhã seja melhor.
Que se consiga vir:
Um povo só: sem mágoa, sem ódio,
Ou rancor.

Que o choro dos que derramam as lágrimas na terra, 
Sirvam como lema de paz. E não de guerra.
Porque parecemos a cada dia,
Tão ridículos, nessa tela.
Que não aguentamos mais assistir.

E que os pais, 
Possam ir às praças,
Brincar com seus filhos,  e filhas.
Se divertir.
E ler jornais.


Que tragam novas notícias
De Paris.

De outra cor.

ElsonMSilva






SEM OLHAR PRA TRÁS





Fim de ano.
Fim da estrada?

Que nada!

O ponteiro completará 
Oito mil, setecentos e sessenta horas.
Sem dizer uma palavra.


Fim do ano.
Fim da esperança?

O ponteiro completará
Quinhentos e vinte e cinco mil e seiscentos minutos,
E não cansa.


Fim do ano.
Fim da fé?

O ponteiro completará:
Trinta e um milhões, quinhentos e trinta e seis mil segundos,
Sem dar marcha a ré.

O relógio segue sua estrada,
Deixando pra trás as perguntas.
Sem enxergar as muralhas,
Passando por cima das lutas.

Dos choros,
Das lágrimas,
Das mágoas,
Dos Absurdos.

Assim seguiremos:

Mesmo que mudos.
Juntos.

Lutando por um mundo melhor.
Como o relógio, 
Numa marcha só:

Sem olhar pra trás. 

ElsonMSilva






segunda-feira, 16 de novembro de 2015

DORMINDO ACORDADO



Que bom.

Abri minha janela.
Começou mais uma semana.
Que bacana.

Eu vi
Por trás dos vidros dela,
Um passarinho,
Com suas penas amarelas,
E o bico bem pretinho.

Vi seus pintainhos.
Agasalhados no ninho,
Que fez escondido
nas telhas da minha sacada.

Eu vi a estrada,
Onde brincavam uns meninos,
Sem ter medo de nada.

Vi uns velhinhos,
Sentados, de mãos dadas,
Sozinhos,
Na calçada do vizinho.

Eu vi uns amigos,
Sorrindo, e as mochilas amarradas
Pra ir pra Porto Seguro.
Numa van alugada. 

Eu vi as mães felizes,
Com as meninas ao lado.
Bem vestidas, 
Na festa de formatura,
Voltando, a pé, de madrugada.

Não havia viaturas.
Porque os bombeiros 
e os policiais
Tiraram férias.

Não houve guerras, naquele ano.
Nem atentados.
Nem choro algum,
Que não tenha sido de alegria.

Fiz mais de mil canções,
Mais de mil Poemas.
Mais de mil poesias.

E o mundo 
Estava sorrindo.

E eu.
Calado.

Dormindo, 
Acordado. 


ElsonMSilva








domingo, 15 de novembro de 2015

NOTÍCIAS SUAS




O que dizer,
O que dizer?
Estamos procurando por você.

Tudo estava ali,

As flores de novembro.
O frio, vimos tudo,
Mas você?

Que procurou se distrair,
Numa terra tão distante.

Melhor ter ficado por aqui.

Mas, manda uma foto,
Um recado!
Queremos ouvir:
Notícias suas.



Te amamos.

ElsonMSilva



quinta-feira, 12 de novembro de 2015

PLANO DE FÉRIAS




Vou planejar minhas férias,
Pro lado sul do planeta.
Pro Chile: 
virar minha luneta.
Encontrarei novidades.

Andar por novas cidades,
Distantes dessas daqui.
Além,
das que conheci.
Sei lá por quem habitadas.

Mas,
Estou numa encurralada,
Não tenho nada a temer.
E nem tão pouco a perder.
Meu telescópio, quebrado.

O que mais falta acontecer,
Pro lado Norte de casa?
O equador tá em brasa.
Aonde armo minha rede.

Vamos pular a parede,
Da nossa anil via láctea.
Atrás de terras galáticas,
Onde não haja ninguém.

Possamos voltar de trem,
Com o juízo aprumado,
Pra ver tudo reformado.

Depois do ano que vem.

ElsonMSilva




NOVAS EM MIAMI




O que farei,
Para não parecer chato 
No que digo?
Tento te falar de amor,
Mas não consigo:
As ruas estão todas tomadas,
De assaltos e perigos.

E agora, lá na escola,
Tem um monte de jovens estendidos.
Deitados, dormindo no chão.
Reclamam da situação 
Em que se encontra  a escola,
E o sistema.

Em Saquarema,
Não vai dar pra ir esse fim de semana.
Dizem que o rio se encherá de lama,
Vindo do interior do Brasil.

Vou tentar viu?
Mas não estranhe
Se eu me mudar pra Miami.
Talvez por lá eu encontre,

Algo diferente pra escrever.

Pra você.

ElsonMSilva



BOLHA DE SABÃO CONGELADA

Resultado de imagem para bolha de sabão congelada

Uma bolha de sabão congelada.
Frágil, leve, transparente.
Seria possível com a gente?
Congelar alguma coisa desejada?

Elas surgem da mesma forma:
Como um sonho, de repente.
Aos sopros do pensamento.
E vão crescendo,
Lenta, ou velozmente.

Depende.

Mas, o fato é que:
Elas ficam à nossa frente.
Girando, girando,
E somem, instantaneamente.
Sem deixar pisadas.

Tente fazer dos seus sonhos,
Pelo menos,
Como uma bolha de sabão congelada.
E não se preocupem com o que dizem.

Até que se realizem.

ElsonMSilva