quinta-feira, 5 de novembro de 2015

VIDA RARA

Que sejam os homens sórdidos,
Por conta das coisas mórbidas?
Não são por presas, as cordas,
Que elas próprias esticam?

Palavras fartas de falhas.
Protagonizam mentiras.
O preço da despedida
É revertida por pena.

Nunca deslumbram, serena,
O por do sol, da sacada.
E os degraus da escada,
Não levam ao ponto de cima.

E que não sejam as sinas,
Nunca por premeditadas.
E nem por predestinada,
A queda certa na esquina.

Que seja a vida,
Tal como foi projetada:
 Simples, natural, sadia.
Rara,

Nova. A cada instante, a cada dia.

Independente...

... Do que se imagina.

ElsoMSilva






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