Rios, mares, montanhas.
Sonhos, ares que assanham.
Fartos, os bicos que cantam,
O canto do som que encanta.
Acalanta, levanta, acalma.
A alma, a falta, a palma.
Deságua nas águas medonhas.
Das tantas notícias que espalha.
Nas faias, nos veios, nas palhas.
Nos meios, nos seixos, nas valas.
Nos seios, da fala que cala.
Na sala, dos mil assobios.
Dos ninhos, dos fios, das falhas.
No céu, nas nuvens, nas lavras.
Da prata e do ouro escondido,
Na trilha dos que se separam.
E choram.
Por não terem nada.
E ser tudo.
Como a gralha no céu,
Sem destino.
Sem destino.
ElsonMSilva
Nenhum comentário:
Postar um comentário