Entre os acordes eletrizantes
Da guitarra em sintonia,
Com as batidas empolgantes
Da bateria, em extasia.
O estampido da dor.
Os acordes, que na mistura da cor,
Das ruas de Paris.
Cantam agora um estranho som:
Que cala. E que o mundo inteiro escuta.
Sem fala.
Na sala dos que esperam,
Que o amanhã seja melhor.
Que se consiga vir:
Um povo só: sem mágoa, sem ódio,
Ou rancor.
Que o choro dos que derramam as lágrimas na terra,
Sirvam como lema de paz. E não de guerra.
Porque parecemos a cada dia,
Tão ridículos, nessa tela.
Que não aguentamos mais assistir.
E que os pais,
Possam ir às praças,
Brincar com seus filhos, e filhas.
Se divertir.
Se divertir.
E ler jornais.
Que tragam novas notícias
De Paris.
De Paris.
De outra cor.
ElsonMSilva
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